segunda-feira, 6 de maio de 2013


 

 

 

Dar Ternura, é dar a Luz da própria Alma

Mário Mercier

 

A Ternura


 

Falar de ternura é falar de amor. Em termos de floricultura podemos comparar a ternura ao perfume exalado por uma flor, que representa o amor.

Tal como existem belas flores mas sem aroma, existem amores sem ternura, que esmorecem mais cedo, porque isolam de si, a seiva que é a ternura…

Esta, não se aprende nem se ensina, pois ela existe latente em cada ser, mas pode ser despertada na partilha sincera dos mais nobres sentimentos. A ternura é inimitável na sua genuinidade, porque é a antítese do egoísmo e do orgulho.

É tinta indelével que se imprime nas palavras, toques, olhares, acções, candeias de luz que nunca se apagam, nem nas mais escuras noites da alma…

Mantém as características do mais sublime perfume, deixando o seu suave aroma em quem dá, e em quem recebe, é volátil, impregnando os locais por ande passa.

A ternura é uma qualidade branda, fluida, redentora e balsâmica, que flui do nosso interior, cura a terra, eleva os seres. Elo de comunhão, de síntese e fusão, de todas as diferenças.

A frequência da ternura, ao contrário do que possa parecer, não é fraqueza nem debilidade, mas sim, a mais pura expressão Crística, a do amor compassivo.

Queridos amigos, nestes maravilhosos Tempos de Mudança, formemos a Cooperativa da Ternura, na prática de sermos, em tudo, Ternura.

 

  

A.

 

 
 

 

 

 

 

 

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