quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Om Mani Padme Hum



Divina Mãe Kuan Yin

OM MANI PADME HUM
OM MANI PADME HUM
OM MANI PADME HUM







Sinais dos Tempos


Sinais dos Tempos

 

Por inúmeras vezes temos vindo a alertar para as circunstâncias que gradualmente vão chegando, no que respeita às vivências pessoais, familiares, profissionais, afectivas, sociais, a um nível global. São, “os sinais dos tempos”.

Estes são os tempos de avaliação não da vossa capacidade de sofrimento, mas sim da tradução que cada um faz, do que chamais “sofrimento” .

Duas são as vertentes principais do sofrimento: o físico e o emocional, que por sua vez interagem e se promovem. Duas são, também, as principais razões da existência do mesmo: alerta e redenção.

As facetas das vossas vidas estão interligadas, pois são um pouco em todas elas, e assim mesmo estão interligadas directamente com as vidas dos que vos rodeiam, do vosso grupo cármico, e no global com tudo o que existe, com o Todo.

Qualquer sofrimento sentido deve ser visto como um sinal de alarme ao sentido dos desejos ou desvio do Caminho. Qualquer sofrimento infligido deve ser corrigido pois este torna-se bloqueio do Caminho.

É hora de desfazerem a ilusão (bastante conveniente) da existência de uma entidade externa, castigadora, que volta e meia, despeja sobre vós a sua justiça, sob a forma de algum tipo de sofrimento.

A Entidade Suprema, essa existe, mas são vocês próprios, numa dimensão subtil de existência. O modo como estais na vida, consciente ou subconsciente é a causalidade onde germinam todos os acontecimentos dessa mesma vida, os doces, e os amargos.

Na vida de todos, existem dois factores incontornáveis, a data do nascimento ( o vir da luz ) e a data da partida ( o regresso à luz).

Neste entremeio temporal, apenas vos toca escolher o que fazer com o tempo que vos é concedido, mantendo acesa a tocha do Caminho da Iluminação.

Na maior parte dos Seres onde existe sofrimento, este, é a alavanca que tenta deslocar a subconsciência (automatização comportamental) para uma supra-consciência (actuação lúcida em todas as vertentes do ser).

Estes são os tempos onde por tantos meios sois estimulados a despertar para essa nova realidade, onde tudo se relativiza pela compreensão das causas, onde tudo se recria, na realidade superior e eterna.

Sim porque tudo é relativo…qual o nível de consciência que usam como critério de avaliação dos vossos sofrimentos? Em relação aos que vos rodeiam, e a todos os seres?

Só pela compaixão activa, se pode transmutar o mundanismo, o egoísmo, o egocentrismo, a arrogância, a vaidade, porque o tempo, é chegado! É a hora de dar as mãos, movidos apenas pela intenção duma real justiça humanitária e fraterna.

 

Vamos partilhar um segredo convosco:

O sofrimento, o vosso, é o reflexo de um espelho, que por sua vez é reflector do sofrimento dos seres que vos rodeiam….

 

Não é o vosso sofrimento que vos deve ocupar.

Tal como se limpa um espelho que está sujo, conforme se vai cuidando, respeitando, mimando o espelho que representa as demais células com as quais compõem o Corpo Divino, ele vai reflectir em todos, só e apenas, os sagrados raios solares da completude e da plenitude, razão primeira da missão de cada um.

 

Vozes da Terra

 

 

27 de Fevereiro de 2013

 

 

 

 

 

 

 

Cure o Mundo

Cure o Mundo

"Pense sobre as gerações e elas dizem:
Nós queremos fazer deste mundo um lugar melhor
Para nossos filhos
E para os filhos dos nossos filhos.


Para que eles vejam
Que este é um mundo melhor para eles
E saibam que podem
fazer deste um lugar ainda melhor.


Há um lugar no seu coração
E eu sei que é amor
E este lugar pode ser
Muito mais brilhante do que amanhã


E se você realmente tentar
Você descobrirá que não há necessidade de chorar
Neste lugar você vai sentir
Que não há mágoa ou tristeza


Há caminhos para chegar lá
Se você se importa o suficiente com a vida
Crie um pequeno espaço
Crie um lugar melhor


............

O amanhã


 

“Para lá do teu alcance, o amanhã está sempre a um dia de distância.

Nunca atracarás no seu porto, porém, ele lança um feitiço sobre o teu dia. O amanhã encerra tudo o que é possível.

É por ele que o guardião zela pelo tesouro, é ele o destino do viajante.

Afinal, não és apenas um viajante do tempo, navegando sobre as ondas da mudança?

És o capitão do navio da tua mente que flutua na tua consciência.

Sem imaginação, a tua mente é tão fútil como um barco que não pode navegar no mar.

As visões do teu amanhã alçam as velas que iluminam o teu caminho

Navegar com  a brisa dos teus desejos mais nobres é chegar ao teu destino supremo.

Só então serás aquele em quem te queres transformar  quando rezas”

 

Excerto do livro : O Regresso do Profeta

Derrame de Percepção


Pensamentos



"Toda a nossa vida não é senão uma repetição das mesmas
atividades: respirar, alimentar-se, dormir, trabalhar, amar,
pensar, etc. Então, aceitai que eu volte muitas vezes aos mesmos
assuntos, pois é aprofundando-os que vós os descobrireis sempre
sob uma forma nova, com cores, dimensões e expressões novas.
Não vos deixeis influenciar por essa tendência que as pessoas
hoje em dia têm para se dispersarem, se informarem sobre tudo,
irem a toda a parte. Não é mau ser curioso, mas que benefício
se obtém ficando à superfície das coisas?
E esta tendência está a alastrar-se também aos
espiritualistas. Em vez de aprofundarem algumas verdades, de
aplicarem alguns métodos, eles interessam-se por uma quantidade
de teorias e de práticas herdadas de todas as épocas, de todos
os continentes, e depois surpreendem-se por se sentirem tão
desorientados. Pois bem, existem materialistas que sabem melhor
como proceder. O que fazem aqueles que procuram petróleo? Eles
não cavam só alguns metros, perfuram o solo até grandes
profundidades. Um dia, o petróleo jorra e eles ficam muito
ricos. É aí que se vê que, muitas vezes, os materialistas são
mais inteligentes do que os espiritualistas: eles compreenderam
que, para quem escava, alguns metros quadrados são suficientes,
ao passo que outros, com milhares de hectares que só percorrem
à superfície, continuam na miséria."

 

De Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O Factor Compulsivo da Comunicação


 

O planeta Terra vivencia tempos estranhos cujas características não encontram paralelo comparativo na sua história. As mudanças são contínuas e aceleradas não permitindo sequer a análise comportamental, social ou individual.

As sofisticadas possibilidades de comunicação virtual são cada vez mais abrangentes,  o que numa acentuada faceta negativa constituem moldes mentais de comportamentos fúteis, descomprometidos, e maioritariamente imprecisos da realidade de cada um.

São vários e visíveis os resultados da densificação boçal do “comunicar".

 Desarmonias psíquicas como a Mitomania escaparam dos compêndios dos desequilíbrios mentais e instalaram-se na arena do consumo obrigatório dos navegantes do ciberespaço.

Ainda deste foro, o das anomalias psíquicas, o Voyeurismo da vida e das emoções dos outros tornou-se vício, modismo expresso nas webcam instaladas nas casas, nos locais de trabalho, nos de ensino, e ainda fomentado por programas de televisão que usufruem de altos níveis de audiência…

No campo da productividade os resultados são catastróficos. A desfocalização contínua de quem no trabalho (de qualquer género) está ligado ao mundo cibernético, em especial às redes sociais, chat`s e outras formas ”on”  é a principal causadora do cansaço físico, mental e energético. Este por sua vez traduz-se em falta de criatividade e assertividade, motivação (para o trabalho) e que, por efeito dominó, permite a envolvência com todo tipo de energias que se cruzam nos liames da virtualidade.

Um dos mais abertos fornecedores do que se chama comummente “más energias” é hoje o mundo virtual onde as pessoas se abastecem continuamente, em termos energéticos, de tudo aquilo que bloqueia as suas vidas, a sua inteligência, as suas faculdades criativas pelo simples métodos da: emissão - atracção - recepção de energias compatíveis com o grau consciencial de cada Ser e dos meios com que se permite alternar.

Entre as muitas faces desta radiação erosiva e mega bloqueadora da capacidade pensante dos seres humanos encontra-se ainda a compulsão do falar.

O falar compulsivo subverte a real necessidade da comunicação tornando-a numa compensação para estados obsessivos. Esta é mais uma derivação patológica conhecida por Transtorno Ansioso.

Este distúrbio obsessivo-compulsivo além do desgaste normal que a sua natureza provoca, torna-se mais grave na medida em que sendo a expressão verbal criadora, é por norma usada para referir, maioritariamente, tudo aquilo que o ser humano não considera positivo, no entanto chama continuamente para a sua vida, através do que emite pela verborreia inconsciente.

A saturação de negatividade que comprime o planeta é incomportável afectando os níveis astrais, e que,  obviamente retorna à Terra. A forma de cortar o circuito vicioso é a mudança comportamental naqueles que estão ainda “em prova” ou seja os encarnados que usufruem das ferramentas e da opção de escolha.

Apelamos à conscientização dos seres humanos para o poder de que usufruem e do qual fazem uso contra si próprios, minando continuamente o mapa de ascensão a que aspiram.

Apelamos à vossa paz interior – ao reconhecimento do imenso mérito de cada um - que esse reconhecimento eleve o teor do pensamento e leve a uma volte-face do padrão corrente, para a via da positividade e dos ventos ascensionais.

 

Vozes da Terra

 18 de Fevereiro de 2013

 

 

 

 

 

Reflexão


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Agostinho da Silva

Homenagem ao grande Agostinho da Silva
 
 
Por Pedro Teixeira da Mota
 
 
«Para a vida posso dizer que vim importado, sendo a origem o céu das Ideias do velho Platão ou o vazio absoluto do Oriente, capazes até de serem dois aspectos do mesmo fundamental».
Neste dia 13 de Fevereiro nasce no Porto em 1906 Agostinho da Silva, discipulo de Leonardo Coimbra e Teixeira Rego e que, sem nunca ter ido à Índia, escreveu, falou e viveu como um dos seus mestres, especialmente no Brasil e em Portugal.

O círculo da vida seria para ele para ser aprofundado e iluminado pelos princípios das ordens monástico-militares, o culto franciscano e popular do Espírito Santo, a ilha dos Amores de Camões e dos Orientais, e o V Império da cultura do P. António Vieira, Fernando Pessoa e muitos outros....

Quanto ao Oriente, escreveu acerca do budismo e o taoísmo, Lau Tseu, Swami Vivekananda e Ramakrishna, e lançou muitas ideias sobre os modos de se continuar os Descobrimentos, combatendo o infiel que está em cada ser pela incapacidade de se assumir a si próprio, e coroando como imperador a criança pura, a criatividade absoluta, para que se venham a unir os vários povos numa comunhão audaciosa e imprevisível... Sonhos hoje cada vez mais utópicos perante o estreito cinzentismo dos atrasados espirituais que regem os destinos económicos dos seres e dos países...
Se estivesse vivo nos nossos dias seria capaz de galvanizar possivelmente uma forte invocação do Espírito Santo e, consequentemente..., um grupo esclarecido e determinado capaz de fazer frente a tanta manipulação e alienção e a tanta infidelidade à alma portuguesa, europeia, cristã e da humanidade...

Outras formas de Oração


Oração

O dia aí está de novo, como se o tempo desvanecido, na realidade não tivesse acontecido.

Por estes dias tudo se conjuga como se fosse uma canção, que da alma brota sem semântica ou erudição

Palavras simples, tão simples como o pão, ou o aroma doce dos frutos a florir aquém da estação

O silêncio ensurdecedor que do céu ecoa, convida a escutar as estranhas melodias doutras esferas

Que repetem vezes sem conta:

A essência do trabalho é a alegria - a da paz o bem-querer -  a do amor o servir.

Tem ainda um refrão…

Que todo pensamento, palavra, ou acção, sejam a nossa mais elevada oração

 

A.

 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Oração




 
 

Outras faces do amor


 
A Face do Amor - Madre Teresa

de Navin Chawla



Pessoas de todas as esferas da vida têm experiências fascinantes para contar sobre a Madre Teresa. Eu entendo essas histórias como sendo lições de fé, paz, tolerância, bondade e compaixão. Seu trabalho – na verdade a continuidade do trabalho das Irmãs e Irmãos missionários da Caridade – tornou-se possível porque ela via uma manifestação de Deus em cada pessoa que servia. Acções como adoptar uma criança abandonada numa rua de Calcutá, ou ajudar um desamparado dormindo numa caixa de papelão numa noite fria de inverno na ponte de Waterloo em Londres, foram possíveis por causa da sua profunda convicção de que estava servindo a Deus. Caso contrário, como muitas vezes ela me disse: “Você cuida de uns poucos entes queridos, no máximo. Não é possível para você ajudar a todos. Nosso trabalho se torna possível porque para mim e minhas irmãs todos eles são de Deus.


Madre Teresa

Então, o trabalho que eu testemunhei ao longo dos anos – vestir as mãos ulceradas de pacientes leprosos em Titagarh, ou confortar aqueles que estavam morrendo em Kalighat em Calcutá, ou apenas chegar ao próximo – não só se tornou possível, como muitas vezes era cheio de alegria. Isto também ajuda a explicar a facilidade com que as irmãs sorriem.

Durante a nossa associação de 23 anos, havia muitas coisas que Madre Teresa me explicara de seu modo simples e espontâneo, que se tornaram mais significativas com o passar do tempo. Minha relação com ela cresceu para se tornar uma relação de confiança, muitas vezes se aprofundando com maior compreensão. No início, quando Madre Teresa falava comigo ou falava em público, parecia que ela estava falando verdades quotidianas e elas pareciam muito simples. Minha mente as aceitava por causa do respeito que eu tinha por ela – que se intensificou como não havia diferença entre as suas palavras e suas acções, entre os seus preceitos e sua prática, e devido ao facto de que ela podia entender os pobres, porque ela era pobre. Mas, ao longo dos anos, comecei a aplicar o significado de suas palavras, em seu sentido espiritual, em minha vida diária e elas começaram a afectar meu ser interior.

Logo depois de 1992, quando a minha biografia sobre Madre Teresa foi publicada, eu pensei em usar os direitos de autor do livro, que eu estava começando a receber, para causas sociais. Eu acreditava que um livro vendido no nome dela não devia permitir-me manter os lucros para mim. Eu coloquei-lhe meu dilema. Ela sugeriu que eu devesse pelo menos manter certa quantia à parte para a educação da minha filha. Ela incentivou a minha filha mais velha a estudar no exterior e deu uma referência para uma universidade no Reino Unido. O resto dos direitos de autor eu poderia dedicar à caridade, se eu quisesse, para os marginalizados, os deficientes e, especialmente, os afectados pela lepra, que tiveram um lugar especial no esquema criado por Madre T
eresa. Um dia, perguntei-lhe com que quantia eu deveria começar. Ela disse: “Não se perca nos números. Comece com humildade. Comece com um ou dois. Mesmo que tire do oceano apenas uma gota, ainda vale a pena fazer”.

Ao escrever a biografia dela, eu, por vezes, passei por momentos frustrantes que qualquer biógrafo vai entender. Eu me sentava num banco do lado de fora do seu escritório na Casa Mãe
, seu ashram em Calcutá. Às vezes, no decorrer de várias horas, eu fazia muitas perguntas, mas dificilmente seria capaz de conseguir uma ou duas respostas satisfatórias. Em cada questão era frequentemente interrompida, pois iria chegar alguém esperando para a conhecer. Naquela manhã, ela percebeu minha frustração e disse: “Este é o meu apostolado, eles vêm de longe eu tenho que confortá-los”. Quando eu pensei que finalmente poderia receber sua atenção exclusiva, ela recebeu uma mensagem de que um ciclone tinha a tingido a costa do Bangladesh, matando muitos e deixando milhares desabrigados. Ela imediatamente decidiu ir para Dhaka. Lembrei-lhe que os médicos não haviam permitido que ela nem sequer fosse lá abaixo, muito menos ir para Dhaka, e que seu marcador precisava de ser mudado na semana seguinte. Mas ela não obedeceu a nada disso e começou a prepara-se para sair. Esta não foi uma manhã particularmente frutífera para mim.

Madre Teresa nunca impôs sua religião. Ela nunca uma vez sequer, mesmo por inferência, sugeriu tal coisa. Ela sabia que eu era na melhor das hipóteses vagamente espiritual. Como muitas outras pessoas que eu conheço, eu só rezava em momentos de angústia. Com um sorriso, ela costumava dizer que orava por mim todos os dias, e ainda me pediu para aprender o poder da oração. Às vezes, quando ela distribuía o que ela chamava de seu “cartão-de-visita” (em que uma oração estava impressa), ela também entregava um para mim e, com um brilho os olhos, diria que talvez isso me ajudasse a aprender a orar. Que biógrafo improvável era eu então – não nascido em sua religião e só ocasionalmente espiritual, mas uma pessoa como várias outras a quem ela deu tão abundantemente, sem qualquer expectativa de retorno.

Cortesia da Revista
India Perspectives
E de Spiritus Site

 

Pensamentos de Mestre Omraam


 


“Quem não está convencido de que é desejável ser bom, honesto,
desinteressado, paciente, indulgente? Todos elogiam aqueles que
praticam essas virtudes, mas quantas vezes eles próprios não
são bons, nem honestos, nem desinteressados, nem pacientes, nem
indulgentes! E isso não os perturba muito, não lhes ocorre que
a verdadeira compreensão nunca deve estar separada da
realização.
A razão de ser dos exercícios espirituais é a de fazermos
vibrar todo o nosso ser, até as células das nossas mãos e dos
nossos pés, em sintonia com as verdades espirituais que
aceitamos intelectualmente. Devemos fazer descer ao plano físico
cada verdade com que contactamos, para impregnarmos com ela todo
o nosso ser. A verdadeira compreensão não se faz só com as
células do cérebro; ela faz-se também com as células do
coração, do estômago, dos pulmões, do fígado e de todos os
nossos órgãos. Sim, para que a nossa compreensão seja
completa, todas as células do nosso corpo devem participar. Se
as células dos outros órgãos não fazem corretamente o seu
trabalho, pouco a pouco as capacidades do cérebro são
igualmente diminuídas."

 

Omraam Mikhaël Aïvanhov

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov




Homenagem ao grande  Mestre  Omraam Aivanhov

Outras vias de Conhecimento e Ascensão




Pontes de Arco-Íris


Pontes de Arco-Íris

 

As pontes que perduram são aquelas que não fazemos para nós mas para os outros

As que provavelmente não iremos atravessar, mas que iluminamos com risos de lua e raios de sol

Em cujas pedras desgastadas por passos seculares o nosso coração palpita renascido em cada travessia… envolto nas límpidas cores que o Céu alberga, em nós…


A.

11 de Fevereiro 2013
 
 
 

 

Ondas verdes

 
 

Ondas Verdes

Lembro-me de um campo numa manhã em maio
Com o céu cheio de sonhos que navegavam neste dia
Eu dançava através de ondas verdes de grama, como o mar
Por um momento eu podia sentir que eu era livre


Existem vagas de perdão e ondas de pesar
E as primeiras vagas de um amor verdadeiro eu nunca esquecerei
No campo aquela manhã que peregrinei sozinha
Havia ondas verdes de saudade para a vida
ainda desconhecida


Leve-me para casa, para o campo que embala meu coração
Onde as ondas chegam tão longe quanto você possa ver
Leve-me para casa, para os campos - Nós estivemos muito tempo distantes
Ainda posso ouvir você chamar por mim


Leve-me para casa, para o campo que embala meu coração
Onde as ondas chegam tão longe quanto você possa ver
Leve-me para casa, para os campos - nós estivemos muito tempo distantes
Ainda posso ouvir você chamar por mim


O que eu não daria para relembrar aquele estado celeste
Apenas um momento no tempo - tudo meu para criar
Assim como tomo meu ultimo suspiro, eu sei o que vou ver
La haverão ondas verdes para sempre esperando por mim


Leve-me para casa, para o campo que embala meu coração
Onde as ondas chegam tão longe quanto você possa ver
Leve-me para casa, para os campos - nós estivemos muito tempo distantes
Ainda posso ouvir você chamar por mim

S. Valentim


Na aproximação daquele que se diz ser o dia de S. Valentim, 14 de Fevereiro, vamos conhecer a história possivel deste bispo. Uma coisa temos por certo, que este dia é  consagrado ao amor em todas as suas formas, e não só aos namorados, que é ainda uma homenagem à coragem, à Fé, e à entrega!
Em suma poderiamos chamar-lhe o dia do Bem - Querer, no seu mais elevado sentido, o do amar sem  condição...

Um luminoso dia de S. Valentim para todos



 
  • Diz-se que o imperador Cláudio pretendia reunir um grande exército para expandir o império romano.

  • Para isso, queria que os homens se alistassem como voluntários, mas a verdade é que eles estavam fartos de guerras e tinham de pensar nas famílias que deixavam para trás...

  • Se eles morressem em combate, quem é que as sustentaria?

  • Cláudio ficou furioso e considerou isto uma traição. Então teve uma ideia: se os homens não fossem casados, nada os impediria de ir para a guerra. Assim, decidiu que não seriam consentidos mais casamentos.

  • Os jovens acharam que essa era uma lei injusta e cruel. Por seu turno, o sacerdote Valentim, que discordava completamente da lei de Cláudio, decidiu realizar casamentos às escondidas.

  • A cerimónia era um acto perigoso, pois enquanto os noivos se casavam numa sala mal iluminada, tinham que ficar à escuta para tentar perceber se haveria soldados por perto.

  • Uma noite, durante um desses casamentos secretos, ouviram-se passos. O par que no momento estava a casar conseguiu escapar, mas o sacerdote Valentim foi capturado. Foi para a prisão à espera que chegasse o dia da sua execução.

  • Durante o seu cativeiro, jovens passavam pelas janelas da sua prisão e atiravam flores e mensagens onde diziam acreditar também no poder do amor.

  • Entre os jovens que o admiravam, encontrava-se a filha do seu carcereiro. O pai dela consentiu que ela o visitasse na sua cela e aí ficavam horas e horas a conversar.

  • No dia da sua execução, Valentim deixou uma mensagem à sua amiga (por quem dizem que se apaixonou), agradecendo a sua amizade e lealdade.

  • Ao que parece, essa mensagem foi o início do costume de trocar mensagens de amor no dia de S. Valentim, celebrado no dia da sua morte, a 14 de Fevereiro do ano de 269.

A oração de S. Francisco por Maria Bethânia




....Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.



Quem é Sanat Kumara




Sanat Kumara – O Ancião dos Tempos

 

Para o Hinduísmo Sanat Kumara é um dos quatro Kumaras, mencionados em textos purânicos como nascidos da mente de Brahma e descritos como grandes sábios que fizeram votos perpétuos de castidade contra a vontade do Pai, negando-se a procriar a sua espécie e permanecendo yogīs, a fim de auxiliar na evolução do espírito humano, deixando que a evolução das formas materiais fosse auxiliada por deidades menos excelsas. O Bhagavata Purāna inclui os Kumaras entre os doze Mahājanas (grandes devotos) que, embora livres da cadeia de renascimentos, realizam um trabalho espiritual para Vishnu por causa da sua condição iluminada. Os Kumaras desempenham um papel significativo em várias tradições hindus, especialmente nas associadas aos cultos de Krishna e Vishnu.

Sanat Kumara é o misterioso personagem das tradições religiosas do Oriente, e que foi apresentado ao Ocidente primeiro pelos escritos teosóficos de Helena Blavatsky, tornando-se hoje um nome familiar. O texto de Chandoga Upanishad Sanat Kumara aparece como rishi (santo), e é uma das deidades do Jainismo. Na cidade de Kataragama, no Sri Lanka, existe um santuário ecuménico a ele dedicado e que reúne pessoas de diversos credos. Algumas fontes identificam-no como Karttikeya, o deus da guerra e comandante chefe do exército celeste, cuja função é exterminar o demónio Taraka, símbolo da ignorância e da mente inferior.

De acordo com Helena Blavatsky, Sanat Kumara pode se entendido tanto como um ser real, como um símbolo para certas qualidades do intelecto superior, não fornece detalhes sobre este último aspecto. Considerado um homem objectivo, é o mais excelso dos Kumaras, que afirma serem sete ao todo. É chamado variavelmente de “o Vigilante Solitário”, “ o Ancião dos Dias”, “o Mahā Guru”, “O Iniciador Único” e “o Eterno Donzel de Dezasseis Anos” – uma vez que o seu nome significa “sempre jovem”.Este personagem exerce a função de Senhor do Mundo, líder supremo de toda a hierarquia espiritual invisível que rege, auxilia e sustente o Globo.
Charles
Leadbeater (§) diz que ele representa o Logos na terra, presidindo a toda a evolução deste planeta ao longo de um extenso período de tempo. Leadbeater reitera a posição de Sanat Kumara como Senhor do Mundo e Iniciador Único, dizendo que todo o aspirante em determinado ponto da sua trajectória é apresentado a este ser, e que o seu aspecto é tão extraordinariamente belo e majestoso e emana tamanha aura de poder, antiguidade e omnisciência, ainda que aparentando ser um jovem, que muitos não suportam a visão.

Ainda segundo a Teosofia, o corpo físico de Sanat Kumara e o dos seus auxiliares directos, ainda que tenham forma humana, não são corpos naturais, como são os corpos humanos, mas sim foram criados voluntariamente através do seu poder espiritual para habitarem neste planeta, e não sofrem corrupção, não necessitam de alimento nem envelhecem.

Sanat Kumara seria originário de Vénus, e assim não faz parte da raça humana, mas teria vindo para a Terra para acelerar a nossa evolução, junto com outros três Kumaras seus auxiliares e uma corte de seres iluminados, fixando-se em Shambālla, um oásis do Deserto de Gobi. A sua chegada teria acontecido há 6,5 milhões de anos atrás, num período crítico da evolução do planeta, quando a humanidade, ainda primariamente humana, não poderia progredir mais no seu caminho ascendente sem um estímulo superior que só poderia ser proporcionado pelos Senhores da Chama, como são chamados os Kumaras, despertando a inteligência humana (o fogo divino interior) tornando possível para os homens trilhar a Senda oculta de desenvolvimento espiritual. Por isso os Kumaras são considerados os verdadeiros progenitores da humanidade infante nas primeiras noções de arte, ciência e desenvolvimento espiritual, e seriam os fundadores de toda a vasta dinastia de santos e sábios iluminados, de todos os credos épocas, que já viveram sobre a Terra.
Benjamin Creme, um dos líderes do movimento New Age, em grande parte subscreve o que ensina a Teosofia, acrescentando que os Kumaras vieram para cá em veículos q
ue, densificando a sua estrutura atómica, se tornaram visíveis e são hoje o que se conhece como discos-voadores, afirmando que ainda existe contínua comunicação desta forma entre Terra e Vénus.

Referências
Blavatsky,Helena P. – Glossário Teosófico. São Paulo: Editora Ground
A Doutrina Secreta. São Paulo: Civilização Brasileira
Leadbeater. Charles W. O – Os Mestres e a Senda – São Paulo: Pensamento, 1997
 
Por gentileza de Spiritus Site

 

No Encalço das Estrelas


A meu amado Mestre

 
No Encalço das Estrelas

 

Em noite de sono acordada

Deambulei pelo infinito

Fui visitar as estrelas

Mensurar sua luz e brilho

 

Entre cálculos e medidas

Uma se distinguia

Sua luz opalescente

Seu brilho fulgurante

 

Até ela, cheguei suavemente

Com sua luz me tapei

Suave calor me envolveu

Sentidos subtis, despertaram

 

E as memórias afloraram

De sons em plena harmonia

De pensamentos cristalinos

De um amor desconhecido

 

Mas o tempo esgotava-se…

Para recordar o caminho

Precisava saber mais

Quem era aquela estrela

Que em seu seio me acolhia

 

 

 

Lendo meu pensamento, ela informou:

sou aquela a que chamam

Estrela d'Alva – Estrela da Tarde – Estrela do Pastor

De estrela tenho o nome, ainda que o não seja

De estrela tenho o brilho, porque sou Vénus, o planeta do Amor

De estrela tenho a Luz, para iluminar o caminho daqueles que me procuram.

Bem vinda, ao lar.

 

Em honra de S.K.
 
 
Do livro :
Hieróglifos do Cosmos