quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Falta de tempo?


 

 Falta de tempo?

 

 

Os desabafos sobre a “falta de tempo” tornaram-se um vício de expressão.

O "tempo" é o que queremos que seja, normalmente é o racional acomodado e não a consciência superior que trata da nossa agenda, assim, as nossas prioridades nem sempre são aquelas que poderiam trazer mais proventos a essa mesma consciência.

Mais ainda, usamos e abusamos do factor tempo, ou da falta dele, como argumento e desculpa para tudo, que pelas mais diversas razões não fizemos, mas que a nossa intuição nos alertou a fazer...

As nossas escolhas, e em tudo na vida, são a emissão de onda que vai retornar a nós, mais fortalecida, com o conteúdo que emitimos.

Daí, que a selecção de como ocupamos ou usufruímos do tempo é algo fundamental, e que deve estar sempre norteada pela aprendizagem, e o serviço. As escolhas, essas deviam estar em consonância com a supra consciência, no entanto, esta é geralmente suplantada pela vontade inferior.

O que somos e como somos transforma e recria a nossa perspectiva do palco e da actuação dos demais actores, com quem, noutras paragens e no mais profundo amor, ensaiamos a obra da vida presente.

Pontos de reflexão:

- Por que é que não temos tempo…o que fazemos com ele?

- Nenhuma das nossas tarefas é superior às nossas forças…será que as escolhemos bem?

- Que credibilidade e aceitação devemos dar às forças que nos impelem para a parafernália de actividades que tomamos como indispensáveis no nosso dia-a-dia?

Cada vez mais, está actuante a Lei Universal da Atracção. Não há mais forma de culpar quem quer que seja, do que quer que seja.

Interiorizar esta regra é fundamental, até porque as nossas "ondas de emissão" têm vários canais desde os mais densos aos mais subtis. A palavra de ordem é Atenção !!!.

 - Atenção às palavras, mas mais ainda à vibração das mesmas.

 - Atenção aos pensamentos – à qualidade e utilidade dos mesmos.

- Atenção à energia que colocamos nos pensamentos e nas palavras, pois como disse o Galileu: “Vós sois capazes de mover montanhas”, e assim é!

O nosso poder é imenso, assim o saibamos usar a favor, ou contra o nosso crescimento consciencial ou religação espiritual.

Que a nossa certeza seja apenas, a de que somos meros aprendizes numa longa jornada existencial cuja boa-acção é tão só ter a consciência (por inteiro) presente em cada segundo de existência. Uma consciência lúcida e centrada  é a “ mestra “ mais fidedigna que podemos ter.

 

A.

 

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