quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Reflexão pertinente para os dias actuais


Amigos, companheiros de caminho:
 
Sabemos o quanto as condições que grassam no ciclo temporal que estamos a viver, lançam as pessoas, cegamente, na procura de equilíbrio, de respostas, de soluções às suas desarmonias, dores, frustrações e sofrimentos.
Esta busca desenfreada e irreflectida gera a oferta de “ guias e santeiros iluminados” que proliferam por todo lado.
Sugere-se cautela e reflexão…a via da transposição dos degraus da nossa consciência, e consequentemente da obtenção das condições de uma vida pacífica, harmoniosa, feliz, passa pelo auto - conhecimento cujas ferramentas básicas são:
 
Estudo individual ou grupal – Leitura – Compreensão de Quem Somos - Meditação – Práticas Altruístas
 
Esta é a receita/milagre para as transformações individuais, que por sua vez se reflectem no colectivo e no planeta.
O Guia Supremo é o  Ser Interno a quem damos voz pelo trabalho consciente de cada dia, e que gradualmente abre as portas de acesso a dimensões onde habitam as Entidades Superiores, que, em nenhuma circunstância, invadem corpos ou mentes ou transferem sofrimento, mensagens ou energias de baixa vibração aos seus canais!
Na postura eclética que nos é habitual, enviamos de seguida um texto de Allan Kardec para o qual recomendamos uma leitura ponderada.
 
Na Paz e na LUZ
 
A.
 
 
Passamos a citar:
 
"Sabemos que os Espíritos estão longe de possuir a soberana ciência e que se podem enganar; que, por vezes, emitem ideias próprias, justas ou falsas; que os Espíritos superiores querem que o nosso julgamento se exercite em discernir o verdadeiro do falso, aquilo que é racional daquilo que é ilógico. É por isso que nada aceitamos de olhos fechados. Assim, não haveria ensino proveitoso sem discussão. Mas, como discutir comunicações com médiuns que não suportam a menor controvérsia, que se melindram com uma observação crítica, com uma simples observação, e acham mal que não se aplaudam as coisas que recebem, mesmo aquelas lançadas de grosseiras heresias científicas? Essa pretensão estaria deslocada se o que escrevem fosse produto de sua inteligência; é ridícula desde que eles não são mais que instrumentos passivos, pois se assemelham a um actor que ficaria ofuscado, se nós achássemos maus os versos que tem de declamar. Seu próprio Espírito não se pode chocar com uma crítica que não o atinge; então é o próprio comunicante que se magoa e transmite ao médium a sua impressão, o que faz com que muitas canalizações percam credibilidade.

Por isto o Espírito trai a sua influência, porque quer impor as suas ideias pela fé cega e não pelo raciocínio ou, o que dá no mesmo, porque só ele quer raciocinar. Disso resulta que o médium que se acha com tais disposições está sob o império de um Espírito que merece pouca confiança, desde que mostra mais orgulho que saber. Assim, sabemos que os Espíritos dessa categoria geralmente afastam seus médiuns dos centros onde não são aceitos sem reservas.

Esse capricho, em médiuns assim atingidos, é um grande obstáculo ao estudo. Se só buscássemos o efeito, isto seria sem importância; mas como buscamos a instrução, não podemos deixar de discutir, mesmo com o risco de desagradar aos médiuns. (...) Aos seus olhos, os obsedados são aqueles que não se inclinam diante de suas comunicações. Alguns levam a sua susceptibilidade a ponto de se formalizarem com a prioridade dada à leitura das comunicações recebidas por outros médiuns. Por que uma comunicação é preferida à sua? Compreende-se o mal-estar imposto por tal situação. Felizmente, no interesse da ciência espírita, nem todos são assim (...)".
 
Devemos ter o bom senso de analisar criteriosamente tudo o que venha dos Espíritos”
 
Allan Kardec
 
 

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