quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Teática e Bem-Estar
TEÁTICA
E BEM-ESTAR
Teática é um termo criado pela
Conscienciologia e que
significa
juntar a teoria à prática
Este
é o tempo de colocar na prática, a
TEÁTICA ….
Ao longo dos últimos 20 anos, e pelos mais diversos canais recebemos
inúmera informação cuja finalidade foi, e é, estimular o despertar da
consciência individual, e por consequência a colectiva.
Porque
assim é…só a transmutação individual vai gerar a grande mudança global.
Os
conteúdos destas informações são maioritariamente chamadas de atenção para o
reconhecimento e a compreensão da responsabilidade individual em todo o
processo vivenciado pela humanidade como um Todo.
Numa
análise mais aprofundada reparamos que também neste período, todo o acervo de
conhecimento dispensado pelo Universo ainda que Paracientifico, Metafísico e Multidimensional, foi sendo
continuamente acompanhado e sustido por dois fortes pilares:
-
Um, a herança escrita (profecias) de grandes civilizações, além de muitos dos
axiomas mais marcantes dos grandes Filósofos da antiguidade.
-
O outro pilar são as “descobertas” galopantes da ciência em alguns dos seus
ramos, como seja a Física Quântica – As descobertas do Espaço Sideral – O
estudo dos campos energéticos do corpo humano e outros. Coincidências?...Creio
que nisso estamos já todos de acordo, de que no Universo não existem coincidências,
mas sim, a sincronicidade matemática da Consciência Suprema a que chamamos
Deus.
Quem
estiver atento vai reparar que muitas das vozes calaram, recolheram, é tempo de
balanço e inventário. Por um lado, chegamos ao ponto de saturação de
informação, não por excessiva, mas por não assimilada (leia-se não trabalhada)
Por
outro lado a bancada alquímica está em movimento e chega a cada um conforme o
seu merecimento.
Com
uma faceta muito semelhante ao procedimento da Lei de Causa e Efeito, ainda que
invertido, “o chamado” mudou. Este rege-se agora pela aplicação prática dos
conhecimentos mais ou menos assimilados ou aceites.
Adentramos o ano do grande aprendizado da compaixão por auto-imposta condição do nosso subconsciente.
A
aplicação da lei fundamental da existência que é o “Solve Et Coagula”, crescer,
iluminar e unir, será exposto, ainda mais, nos nossos campos físico/mental e
psico/emocional.
O
não reconhecimento e prática deste principio será reflectido da mesma forma em
todas as nossas dimensões físicas.
As
doenças, leves ou graves, as dores, os acidentes, aquilo que parece correr mal
em todos os campos, tudo isto são alertas para que os nossos corpos se
expressem, se expandam na doação, no trabalho, na partilha do que somos, do que
temos, do que aprendemos, com os outros.
“Ninguém sente dor de cabeça
quando está confortando alguém”.
Provérbio indiano
Madre Teresa de Calcutá
“Seja a mudança que você deseja
ver no mundo”.
Mahatma Gandhi
“Muito se pedirá àquele que
muito recebeu”
Jesus
A.
Todo dia é dia da "Essência"
O DIA DA ESSÊNCIA
Hoje é o dia da Essência. De brincares com ela, de lhe dares atenção, de a levares a sério. A nível evolutivo, o teu Eu Superior é o mestre. É quem te pode ensinar. É quem tem o teu plano de vida lá em cima, o plano ao qual deves recorrer em caso de dúvida. E, nesse caso, é o Eu Superior.
A nível de auto-estima, experiência terrena e auto-realização, é a Essência a grande senhora. É ela que sabe o que te vai fazer feliz aí em baixo. Comos recursos aí de baixo. Ela é quem tem o teu plano de vida aí em baixo e é responsável por fazer com que tu o cumpras da maneira mais criativa possível. Criando um eu novo a cada dia. Ou, pelo menos, rejuvenescendo-o a cada dia.
E hoje é o dia dela. Faz algo que desejas fazer há muito tempo. Tem essa coragem. Essa ousadia de correr atrás do que te faz feliz. Vai. Faz isso. E oferece essa ousadia à tua essência. Dá-lhe. Mostra o quão gostas e confias nela. Conversa com ela. Pergunta-lhe o que é que ela quer que vistas hoje, como gostaria que penteasses o cabelo, e por aí adiante.
Vais ver que essa bolinha branca no peito vai começar a falar. A dizer o que quer e ao que vem. Tira um dia só para estares com ela. Dá-lhe prioridade na tua vida. E vais ver que vais começar a dar força a uma das maiores aliadas do céu na tarefa definitiva de te fazer feliz.
Jesus por Alexandra Solnado
Hoje é o dia da Essência. De brincares com ela, de lhe dares atenção, de a levares a sério. A nível evolutivo, o teu Eu Superior é o mestre. É quem te pode ensinar. É quem tem o teu plano de vida lá em cima, o plano ao qual deves recorrer em caso de dúvida. E, nesse caso, é o Eu Superior.
A nível de auto-estima, experiência terrena e auto-realização, é a Essência a grande senhora. É ela que sabe o que te vai fazer feliz aí em baixo. Comos recursos aí de baixo. Ela é quem tem o teu plano de vida aí em baixo e é responsável por fazer com que tu o cumpras da maneira mais criativa possível. Criando um eu novo a cada dia. Ou, pelo menos, rejuvenescendo-o a cada dia.
E hoje é o dia dela. Faz algo que desejas fazer há muito tempo. Tem essa coragem. Essa ousadia de correr atrás do que te faz feliz. Vai. Faz isso. E oferece essa ousadia à tua essência. Dá-lhe. Mostra o quão gostas e confias nela. Conversa com ela. Pergunta-lhe o que é que ela quer que vistas hoje, como gostaria que penteasses o cabelo, e por aí adiante.
Vais ver que essa bolinha branca no peito vai começar a falar. A dizer o que quer e ao que vem. Tira um dia só para estares com ela. Dá-lhe prioridade na tua vida. E vais ver que vais começar a dar força a uma das maiores aliadas do céu na tarefa definitiva de te fazer feliz.
Jesus por Alexandra Solnado
"Viver é fazer uma viagem"
Mínima Theologica de Leonardo Boff
Os antigos já diziam:”vivere
navigare est” quer dizer, “viver é fazer uma viagem”, curta para alguns, longa
para outros. Toda viagem comporta riscos, temores e esperanças. Mas o barco é
sempre atraído por um porto que o espera lá no outro lado.
Parte o barco mar adentro. Os familiares e amigos da praia
acenam e o acompanham. E ele vai lentamente se distanciando. No começo é bem
visível. Mas na medida em que segue seu rumo parece aos olhos cada vez menor.
No fim é apenas um ponto. Um pouco mais e mais um pouco desaparece no
horizonte. Todos dizem: Pronto! Partiu!
Não foi tragado pelo mar. Ele está lá, embora não seja mais
visível. E segue seu rumo.
O barco não foi feito para ficar ancorado e seguro na praia.
Mas para navegar, enfrentar ondas, vencê-las e chegar ao destino.
Os que ficaram na praia não rezam: Senhor, livra-os das ondas
perigosas, mas dê-lhe, Senhor, coragem para enfrenta-las e ser mais forte que
elas.
O importante é saber que do outro lado há um porto seguro.
Ele está sendo esperado. O barco está se aproximando. No começo é apenas um
ponto levemente acima do mar. Na medida em que se aproxima é visto cada vez
maior. E quando chega, é admirado em toda a sua dimensão.
Os do porto dizem: Pronto! Chegou! E vão ao encontro do
passageiro, o abraçam e o beijam. E se alegram porque fez uma travessia feliz.
Não perguntam pelos temores que teve nem pelos riscos que quase o afogaram. O
importante é que chegou apesar de todas as aflições. Chegou ao porto feliz.
Assim é com todos os que morrem. O decisivo não é sob que
condições partiram e saíram deste mar da vida, mas como chegaram e o fato de
que finalmente chegaram. E quando chegam, caem, bem-aventurados, nos braços de
Deus-Pai-e-Mãe de infinita bondade para o abraço infinito da paz. Ele os esperava
com saudades, pois são seus filhos e filhas queridos navegando fora de casa.
Tudo passou. Já não precisam mais navegar, enfrentar ondas e
vencê-las. Alegram-se por estarem em casa, no Reino da vida sem fim. E assim
viverão para sempre pelos séculos dos séculos.
Leonardo Boff
domingo, 27 de janeiro de 2013
= Igual =
Todos somos iguais em
tempo e condições diferentes, amorosamente programadas pela consciência suprema
de Deus, de forma a que, o comportamento reactivo a essas diferenças seja pedra
angular da pirâmide desenhada pelo nosso caminhar evolutivo individual.
Condição ainda
enraizada em muitas mentes, a de que idade, tipo, grau académico, e outras, são
barreiras de separação social, afectiva, ou profissional.
São estas as mentes
que por via educacional, gerem as suas posturas comportamentais pela falácia
ilusória “das diferenças”.
Por norma, estes seres
transportam em si mesmos uma enorme carga de inferioridade e baixa auto-estima
que projectam nos outros sob a forma da separabilidade calculada, expressa por
uma arrogância saturada da mais profunda ignorância acerca do Plano Superior da
Vida e da Consciência Cósmica.
São apoiados nos seus
devaneios por outra profunda brecha, que é a crise de reais valores da
sociedade actual, aqui e agora, onde vigoram critérios vazios de humanitarismo,
orlados de preconceitos arcaicos, de uma subserviência recalcada por décadas de
obscurantismo, e medo.
Nestas formas de estar
e agir, é comum a proliferação dos estropiados morais, dos exangues
espirituais, dado que o facilitismo gerado por um falso poder os torna vítimas
de um materialismo endeusado, que
secciona o que não pode ser separado: a dimensão humana e a dimensão
espiritual.
Os limitadíssimos conhecimentos
intelectuais e técnicos, (direccionados
para a robotização profissional) que preenchem um CV académico, (ainda que na sua mais alta expressão)
são apenas uma gota de água nos vastos oceanos cósmicos, onde todos podem
beber.
A cultura expande-se
num leque infinito cuja função é a complementação da teoria, da experiência,
das muitas culturas que compõem o nosso mundo físico e metafísico.
Por vezes, as
demonstrações destes medos inculcados por ecos familiares ou psicóticos são tão
subtis, que os próprios não se reconhecem na militância das crenças da
superioridade social.
As diferenças físicas são a complementaridade pela
aceitação - são a expansão dos limitados e esclavagistas critérios que
bloquearam as nossas mentes pequenas. São ainda o prenúncio das extraordinárias
diferenças dos milhões de formas de vida do Cosmos com que nos iremos defrontar.
Queridos amigos, nada
existe por si, e para si! Tudo o que existe tem como função primordial a
espiral evolutiva, e esta, apenas se pode concretizar em todas as acções da
nossa vida pela complementaridade dos sentires, das formas, dos saberes de cada
Ser que connosco se cruza, pois na total harmonia cósmica não existem superiores,
inferiores, diferenciados, diminuídos… nem acasos…
Que o despertar se torne integral e
integrativo, pela amorosa compreensão e aceitação da essência divina em tudo,
em todos.
A.
Queixamo-nos...
Queixamo-nos com razão
dos mercados, da ganância das corporações, dos bancos e do capitalismo. Mas com
muito maior razão nos queixaríamos de termos necessidades mínimas e vivermos
com desejos máximos. É isso que cria, alimenta e reproduz os mercados, as corporações,
os bancos e o capitalismo. São eles que a exploram, por via do marketing e da
publicidade, mas a ganância é nossa. Vivamos com o mínimo: seremos livres e
este sistema ruirá, incluindo a política que o serve. Vivamos com o mínimo,
sobretudo com o mínimo de ego, se possível sem nenhum, e descobriremos a
Plenitude que desde sempre nos habita.
Paulo Borges (presidente da União Budista Portuguesa)
Para além da mente racional
PARA ALÉM DA
MENTE RACIONAL
A maioria
das pessoas passa a vida inteira aprisionada dentro dos limites dos próprios
pensamentos; não ultrapassando uma estreita e individualizada consciência do
eu, produzida pela mente e condicionada pelo passado.
Como em todos
os seres humanos, existe dentro de si uma dimensão de consciência muito mais
profunda do que o pensamento. É a própria essência da sua identidade. Podemos
entendê-la como uma presença, perceção ou consciência não-condicionada.
(…) A
descoberta daquela dimensão liberta-o, e liberta o mundo do sofrimento que
inflige a si próprio e aos outros sempre que não vê outra coisa a não ser o “
pequeno eu, “ construído pela mente que governa a sua vida. O amor, a alegria,
a criatividade e a paz interior duradoura só poderão ser vividos através da
consciência não-condicionada.
Se for capaz
de reconhecer, mesmo ocasionalmente, que os pensamentos que atravessam a sua
mente são apenas pensamentos; se conseguir aperceber-se dos seus próprios
padrões de reação mental e emocional à medida que eles ocorrem, tal significa
que aquela dimensão já está a emergir de dentro de si como sendo a consciência
onde os pensamentos e as emoções acontecem – o espaço interior intemporal onde
o conteúdo da sua vida se manifesta.
Por vezes,
podemos ser facilmente arrastados pela força da corrente do pensamento. Isto
acontece porque todos os pensamentos julgam que são muito importantes e querem
captar totalmente a nossa atenção.
Pratique um
novo exercício espiritual: não leve os seus pensamentos muito a sério.
É muito
fácil uma pessoa ficar encarcerada nas suas próprias prisões conceptuais.
Na ânsia de
conhecer, de entender e controlar, a mente humana confunde as suas opiniões e
pontos de vista com a verdade. Afirma: isto é assim. Teremos de ser mais
abrangentes do que o pensamento para percebermos que qualquer interpretação que
se tenha sobre a “ nossa vida “ ou a vida e o comportamento dos outros,
qualquer juízo que se faça sobre uma situação não é mais do que um ponto de
vista, uma de muitas perspectivas possíveis. (…) A realidade é um todo uno,
onde todas as coisas estão entrelaçadas, onde nada existe em si e por si mesmo.
Porém, o pensamento fragmenta a realidade – retalha-a em mil e um pedaços
conceptuais.
A mente
racional pode ser um instrumento útil e extraordinário, mas também limitativo
quando se apodera completamente da vida e o impede de ver que a mente não passa
de um aspecto diminuto da consciência que nós somos.
A sabedoria
não é um produto do pensamento. É um conhecimento profundo que advém do simples
gesto de se dar toda a atenção a alguém ou a alguma coisa. A atenção é a
inteligência primordial, a própria consciência. Derruba as barreiras criadas
pelo pensamento conceptual e, assim, surge o reconhecimento de que nada existe
em si e por si mesmo. Reúne aquele que percebe e aquilo que é percebido, o
sujeito e o objecto de conhecimento, num campo unificado de consciência,
curando essa separação.
Sempre que
nos enredamos em pensamentos compulsivos, estamos a evitar aquilo que é, a realidade
tal como ela é. Não queremos estar onde estamos. Aqui, agora.
(…) Tal não
significa abdicar de pensar, mas simplesmente não se identificar completamente
com o pensamento nem ser dominado por ele.
Sinta a
energia no interior do seu corpo. Quando o faz, o ruído mental abranda ou cessa
de imediato. Sinta a energia nas suas mãos, nos pés, no abdómen, no peito.
Deste modo,
o corpo torna-se uma porta de entrada, por assim dizer, para uma sensação de
energia vital mais profunda, subjacente aos pensamentos e às emoções
inconstantes.
(…) Porém,
enquanto nos encontramos nesse estado, o pensamento racional não desaparece,
continua disponível se for necessário para algum propósito prático. A mente
mantém a capacidade de funcionar, e funciona perfeitamente quando é utilizada e
se manifesta através da inteligência superior que nós somos.
(…) Nada
disto é significativo para a mente, uma vez que ela tem coisas “ mais
importantes “ em que pensar. Também não é algo que a mente memorize.
(…) O
domínio de qualquer área em que nos empenhemos – a criação artística, o
desporto, a dança, o ensino, a terapia – implica que a mente racional esteja
posta de parte no assunto ou pelo menos esteja em segundo plano. Um poder e uma
inteligência superiores, contudo, formando connosco uma Unidade, tomam conta da
situação. Deixa de haver um processo de decisão; a ação acertada acontece
espontaneamente. E não somos “ nós “ que comandamos. Dominar a vida é o oposto
de controlar. (…) Significa associarmo-nos à consciência superior.
domingo, 20 de janeiro de 2013
Um clássico...Desiderata
DESIDERATA - MAX
EHRMANN
Viva tranquilamente, por entre a pressa e os ruídos, e lembre-se de quanta paz há no silêncio. Tanto quanto possível, sem se render, esteja em bons termos com as pessoas.
Diga sua verdade calma e claramente, e ouça os outros, mesmo os mais medíocres e ignorantes – eles também têm a sua história
Evite as pessoas espalhafatosas e agressivas, pois essas são um insulto ao espírito. Não se compare com os outros, para não se tornar vaidoso ou amargo, e saiba: sempre haverá pessoas melhores e piores que você. Desfrute tanto de suas realizações quanto de seus planos.
Cultive seu trabalho, mesmo que ele seja humilde; esse é um bem real, frente às variações da sorte. Seja cauteloso em seus negócios, pois o mundo é cheio de armadilhas. Mas não deixe que isso o torne cego para a virtude, que esta sempre presente está; muitas pessoas lutam por ideais nobres e, por toda a parte, a vida é sempre exemplo de heroísmo.
Seja sempre você mesmo. E sobretudo nunca finja afeição. Nem seja cínico em relação ao amor, pois, apesar de toda a aridez e desencanto, ele é tão perene quanto a relva.
Aceite serenamente os ensinamentos do passar dos anos, renunciando suavemente àquilo que pertence à juventude. Fortaleça seu espírito para que ele possa protegê-lo diante de uma súbita infelicidade. Não antecipe sofrimentos pois muitos temores são apenas fruto do cansaço e da solidão. Mesmo seguindo uma disciplina rigorosa, seja leniente consigo.
Você é filho do Universo, tanto quanto as árvores e as estrelas; e tem o direito de estar aqui. E mesmo que isso não seja muito claro para você, não tenha dúvida de que o Universo segue na direção certa.
Portanto, esteja em paz com DEUS, não importa a maneira como você O concebe, e sejam quais forem as suas lutas e aspirações, na terrível confusão que é a vida, fique em paz com sua alma.
Pois, apesar de toda a falsidade e sonhos desfeitos, este ainda é um lindo mundo. Seja cauteloso. Lute para ser feliz.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
E ainda...a Liberdade
O Peso da
Liberdade
"Aquilo que não é consequência de
uma escolha não pode ser considerado nem mérito nem fracasso", a leveza decorre
de uma vida levada sob o teto da liberdade descomprometida, no entanto, a
leveza despe a vida de seu sentido. O peso do comprometimento é uma âncora
que finca a vida a uma razão de ser, qualquer uma que se constrói .
(Milan Kundera) em
A Insustentável Leveza do Ser
São muitas as
ocasiões em que referimos a “liberdade”, seja numa vertente ético-social, seja na
vertente dos relacionamentos, ou nas escolhas pessoais, que no cômputo da vida
acabam interligadas.
Quiçá possamos hoje,
dirigir a nossa reflexão para o autêntico conceito da liberdade, além do
corrente, que é liderado normalmente por critérios de pouca duração, que se
geram no interesse momentâneo e individual.
Mais ainda,
colocar estacas de sustentação à nossa definição de liberdade e ao “peso” da
mesma.
Inseridos que
somos numa sociedade com direitos e deveres, (estes quase sempre esquecidos) devemos constituir um Código de
Honra da Liberdade, cujo lema fundamental seria:
“A nossa liberdade
confina, na fronteira onde começa a liberdade do outro”
A construção da
liberdade é individual. As suas fundações são a veracidade, o humanismo, o
respeito. Já a expressão da mesma, só pode ser vivida onde não exista o medo, e
onde prevaleçam a educação, a cultura, e o conhecimento metafísico. Sem estas
pedras basilares, não é possível conhecer o rosto da plena e verídica liberdade.
- Liberdade, é o dizer não à
invasão da informação manipulada e manipulativa (quase toda ela) que invade os lares, que desestrutura as mentes em
formação, que inocula os venenos do consumismo, e estabelece uma urdidura ao
critério individual (robotização)
- Liberdade, é o reconhecimento dessa
mesma manipulação pelas substâncias viciantes, e negar-se a ser mais um número
nas estatísticas que somam poder, ao poder dos monopólios do tabaco, da droga,
dos fármacos.
- Liberdade, é a percepção genuína e
aplicada na interacção do dia-a-dia, da valorização do ser humano pelo que ele
é, e não pelo que ele tem.
- Liberdade, é o auto-conhecimento
aprimorado, de forma, a que cada um perceba que tem na sua vida o que ele
próprio criou, e de que nada nem ninguém nos pode dar, ou tirar, a liberdade
consciencial.
- Liberdade, é a responsabilidade lúcida
de cada atitude para com o nosso crescimento individual, e de que este, se
entretece com todos os que nos rodeiam.
Nos países onde se
pratica o sistema político chamado democracia, a responsabilidade individual é
maior, dado que esta contém a ferramenta primária que permite ao ser humano a
escolha, real, dos caminhos vivenciais. Mas constatamos que essa pseudo-liberdade
facultada pela democracia, foi desvirtuada, pois nunca como hoje as pessoas se
deixam conduzir, sem vislumbres de vontade, por poderes instituídos, os
visíveis, e os invisíveis.
Outro aspecto onde
o substantivo liberdade é
frequentemente utilizado, é no plano dos relacionamentos afectivos. Este
tornou-se salvo-conduto de vivências saturadas e desgastadas onde a
frontalidade das decisões é adiada e disfarçada pela falta dessa mesma
liberdade.
Tornou-se assim
argumento sem conteúdo, justificativo medíocre de atitudes que possam lesar os
compromissos da alma.
Os compromissos não
são pesos nem sentenças “sine die”, são o coagulante das razões do existir… podem
a todo momento serem revistos, finalizados, acrescidos, transmutados,
enquadrados na senda individual, pelo usufruto duma verídica liberdade. Também
neste campo:
- Liberdade, é não seguir a corrente
instalada na madraça acomodada, nos modismos, na libertinagem (muito confundida com liberdade).
- Liberdade,
é a lucidez de contornar o flerte ocasional, carícia do ego vaidoso e
decadente, que empobrece a promissora luz de cada um.
- Liberdade, é a nobre coragem de olhar o
compromisso pela sua melhor vertente e dele fazer estrela presente, ou cadente,
mas sempre, com a gratidão amorosa para com os passos que nos transportaram nas
sendas da vida.
- Liberdade, é também a renúncia, (em qualquer vertente), escolha consciente
da alma, em prol do bem comum… este, é o mais sublime acto de liberdade.
Que a Paz esteja
em nós, como a liberdade e o desprendimento estão numa avezinha do Céu.
A.
Reflexão
"Será que os humanos procuram seres que os incitem a elevar a sua
inteligência e o seu coração para atingirem um grau cada vez
mais elevado na compreensão da realidade?... Muito raramente. Na
maior parte dos casos, eles procuram aqueles que alimentam os
seus gostos, as suas paixões. Mesmo de um Mestre espiritual,
eles esperam que ele diga o que eles querem ouvir. E, sobretudo,
que ele não mexa com os seus hábitos!
Mas um Mestre espiritual é obrigado a dizer a verdade. Depois,
cabe ao discípulo escolher e determinar-se conforme a sua
compreensão das coisas. E o Mestre sabe que o discípulo irá
exatamente às regiões psíquicas e espirituais com as quais as
suas vibrações entram em correspondência. Existe um mecanismo
cósmico, e esta mecânica é absoluta. Cada ser é atraído e
absorvido pela região com a qual está em sintonia."
Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov
inteligência e o seu coração para atingirem um grau cada vez
mais elevado na compreensão da realidade?... Muito raramente. Na
maior parte dos casos, eles procuram aqueles que alimentam os
seus gostos, as suas paixões. Mesmo de um Mestre espiritual,
eles esperam que ele diga o que eles querem ouvir. E, sobretudo,
que ele não mexa com os seus hábitos!
Mas um Mestre espiritual é obrigado a dizer a verdade. Depois,
cabe ao discípulo escolher e determinar-se conforme a sua
compreensão das coisas. E o Mestre sabe que o discípulo irá
exatamente às regiões psíquicas e espirituais com as quais as
suas vibrações entram em correspondência. Existe um mecanismo
cósmico, e esta mecânica é absoluta. Cada ser é atraído e
absorvido pela região com a qual está em sintonia."
Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Santuário...
a palavra pensada, dita e por dizer
a janela da alma expressa em nosso olhar
a bondade reflectida em todos os nossos gestos
a morada do ìntegro e pleno amor no coração incólume
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
A Aura 1
O que é a aura humana?
A
aura humana é uma força energética evolutiva, que reúne todas as nossas
informações físicas e metafísicas, que sustenta a vida e caracteriza o ser
humano. Sem ela, não poderíamos existir. Ela é uma radiografia de todas as
nossas vidas desde o momento de nossa formação espiritual e contém dados sobre
o passado, sobre a vida presente e até mesmo tendências futuras.
A aura é sempre visível?
Sob
condições adequadas, que discutiremos mais adiante, a aura pode ser vista por
quase todos. Embora de maneira geral a sua visualização constitua um processo
natural e espontâneo, o aperfeiçoamento da nossa capacidade de vê-la quase
sempre requer a pratica, em algum grau, de procedimentos sistemáticos. Pelo
exercício e pela experiência, é possível desenvolvermos a faculdade não só de
ver a aura, mas também de a interpretar.
Existem equipamentos especiais para visualização da
aura?
Embora
haja alguns dispositivos que ajudam, tais como óculos especiais, em geral, não
há necessidade de equipamentos especiais, os quais na verdade poderiam
dificultar a visualização, em alguns casos. Existem também vários tipos de máquinas
fotográficas, incluindo a que é usada na electrofotografia, que podem ser
empregados para registar a aura (ou detalhes dela). Contudo, em razão de
contínua transformação da aura, a utilidade desses aparelhos é limitada, excepto
como instrumentos de pesquisa.
As crianças vêem a aura?
A
aura é um fenómeno natural, e é comum as crianças – sem qualquer treino em
procedimentos sistemáticos de visualização – relatarem que costumam vê-la.
Todavia, com a maturidade, a nossa capacidade de visualização espontânea
diminui e pode acabar escondida no subconsciente. É concebível, entretanto, que
continuemos a ver e a reagir à aura no nível subconsciente pelo resto da vida.
Minha aura mantém-se inalterada no dia-a-dia?
A
aura constitui um sistema dinâmico e evolutivo, portanto, sujeito a uma contínua
transformação. Embora sua constituição exclusiva, ou estrutura básica, seja
normalmente estável, o sistema áurico dispõe de flexibilidade suficiente para
alterar sua coloração, intensidade, amplitude e frequência.
Até que distância do corpo físico se estende a aura?
A
despeito de a aura visível, como é usualmente visualizada, estender-se apenas a
alguns centímetros do corpo (linha branca), é possível que uma aura inteira ,
enquanto fenómeno energético se estenda ao infinito. É bastante provável que a
aura humana esteja em constante interacção com outras dimensões de tempo,
espaço, energia e matéria.
O meio ambiente interfere na aura?
A
aura é sensível à totalidade do nosso ambiente interno e externo. Os factores
mentais, físicos, espirituais interagem constantemente para actuar sobre a
aura. Traços de personalidade, condições de saúde, interesses pessoais,
questões sociais, estados emocionais e as circunstâncias do momento podem
exercer um efeito drástico e imediato sobre a aura. Mesmo eventos distantes,
globais ou cósmicos, podem alterar a aura.
Condições adversas que podem afectar a aura.
Uma
vasta gama de estados mentais negativos, tais como ansiedade, hostilidade e
frustrações, podem exercer um efeito devastador sobre o corpo e drenar a
energia do sistema áurico. Da mesma forma, a falta de auto-estima, um conceito
desfavorável sobre si mesmo e relações sociais negativas podem debilitar a aura
e reduzir seriamente seu suprimento de energia. Os poluentes ambientais e
certas substâncias presentes nas drogas podem temporariamente descolorir a aura
ou diminuir sua extensão.
Factores positivos que actuam sobre a aura.
O
amor, a força mais poderosa do universo, invariavelmente expande, ilumina e
energiza a aura. Dentre os demais factores que a fortalecem destacam-se uma
imagem positiva de si mesmo, sensação intensa de bem-estar, equilíbrio e
harmonia interiores e interesse genuíno pelos outros. Cada esforço para ajudar
o próximo ou para tornar o mundo um lugar melhor injecta uma energia que se
irradia por todo o sistema áurico.
Qual a importância psíquica da aura?
Por
constituir uma crónica da história de cada indivíduo, a aura pode fornecer
informações importantes e não disponíveis por meio de outras fontes. Um número
cada vez maior de evidências sugere que, alem das experiências de vidas
passadas e presente, os eventos futuros, positivos e negativos, podem estar registados
na aura. Sua simples visualização é capaz de activar nossas faculdades
psíquicas, incluindo telepatia, premonição e clarividência.
Todas as auras têm cor?
A
aura humana jamais perde a coloração. Embora a intensidade e a distribuição de
cores possam variar consideravelmente, em termos gerais, a aura se caracteriza
pela predominância de uma cor numa estrutura áurica relativamente estável.
Embora às vezes se observem áreas brancas, a aura inteiramente branca, que
significa perfeição, não existe.
Os animais têm aura?
Assim
como os seres humanos, todos os animais tem aura, embora suas características
sejam substancialmente diferentes da aura humana. A aura dos animais é
normalmente menos complexa no que se refere à estrutura, mas sua coloração á
mais intensa do que a nossa. Comparada à aura dos animais selvagens, a aura dos
animais domesticados tem uma amplitude maior e uma coloração mais suave.
Curiosamente, a aura dos animais de estimação frequentemente assume certas
características de coloração, inclusive a cor dominante, dos seus primeiros
donos. Com excepção dos animais doentes ou stressados, tais como aqueles que
foram retirados da vida selvagem e colocados numa jaula, raramente se constata
descoloração na aura dos animais.
As plantas têm aura?
Todas
as plantas, qualquer que seja o seu porte, são dotadas de sistemas energéticos
próprios, alem de um campo energético que as circunda, o qual, embora não seja
habitualmente chamado de aura, apresenta algumas características semelhantes às
da aura dos seres humanos e dos animais.
Em
muitos casos, os padrões energéticos ao redor das plantas aparecem como uma
extensão iridescente de sua estrutura básica e de suas cores. Percebemos ao
longo de experiências que a nossa interacção com a vida das plantas, especialmente
das árvores, pode influenciar o nosso próprio sistema energético.
Qual a relação entre a aura e o corpo físico?
A
aura é uma manifestação visível da força vital que energiza a totalidade do
nosso ser – físico, mental e espiritual. Sem essa força vital que o energiza, o
corpo físico não funcionaria. Embora o corpo físico dependa da força vital reflectida
na aura, essa força vital é independente do corpo físico. A aura, ao manifestar
a força vital que serve de base para a nossa existência, também manifesta a
nossa imortalidade como seres espirituais.
Qual a relação entre a aura e corpo astral?
O
corpo astral, às vezes chamado de corpo etérico, é o correspondente não físico
do corpo biológico. Ambos são mantidos pelo mesmo sistema energético de origem
cósmica – o corpo astral em carácter permanente e o biológico, apenas
temporário. Sem essa fonte de energia, não poderíamos existir fosse sob a forma
física, mental e espiritual. Como já observado aqui, a aura humana é a
manifestação visível dessa fonte de energia.
Qual a relação entre a aura e consciência?
A
percepção consciente constitui a essência da nossa existência como fonte
permanente de energia. A consciência individual é energia cósmica especialmente
projectada para assegurar tanto a nossa individualidade como a nossa
imortalidade. A nossa existência como entidade consciente é sustentada por um
sistema de energia que compreende a aura e seu núcleo. É bastante frequente
considerar-se esse núcleo como a eterna centelha da divindade que nos liga às
nossas origens espirituais e dê sentido e permanência à nossa existência
consciente.
O que acontece com a aura na morte?
A
morte, mais do que um término de nossa existência como ser consciente, é o
portal para um nova e estimulante dimensão de crescimento continuo. Embora na
morte, o corpo físico “expire” como forma de vida, o não físico permanece
energizado ao ascender para o plano extra físico. Neste plano, a força vital
permanente, reflectida pela aura, continua sendo a mesma força vital de
energização da nossa existência como entidades conscientes. Em alguns casos, a
aura desprendida é visualizada como uma forma brilhante de energia que se ergue
suavemente do corpo físico no momento da morte.
Em
resumo, o sistema áurico humano está intimamente ligado a totalidade do nosso
ser, permeando-nos e energizando-nos nos níveis físicos, mental e espiritual. É
uma crónica em permanente evolução das nossas vidas, desde os nossos primórdios
até o presente. É a manifestação do nosso destino de permanência e
grandiosidade. Embora sua estrutura básica seja relativamente estável, é sempre
sensível e reage ao nosso esforço de dirigi-lo.
Agora equipados com uma compreensão mais profunda da
aura e de sua poderosa natureza, estamos prontos para explorar as novas e intrigantes
dimensões da mente, do corpo e do espírito. A nossa missão – dominar as novas
estratégias que energizam a nossa vida no presente e nos preparam para um
crescimento ilimitado no futuro.
Informações sobre a Aura retiradas de http://templodeyris.com.br
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