segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

“A Paz que trago em meu peito “


 

 


  “A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...
            Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção. Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.
 
            A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...
            Ter paz é ter a consciência tranquila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou...
            Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
            Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
            Ter paz é ter um coração que ama...
            Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas água se espreguiçam...
            Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
            Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer... é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade... é ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências...
            A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
            É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insectos...
            É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
            É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
            É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.

            A paz que hoje trago em meu peito é a certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.

   Às vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.
              Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes, quando alguém está irritado, quando a maledicência te procura, quando a ofensa te golpeia, quando alguém se encoleriza, quando a crítica te fere, quando escutas uma calúnia, quando a ignorância te acusa, quando o orgulho te humilha, quando a vaidade te provoca…
             O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.”



(Autor desconhecido)

 

 

 

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