domingo, 29 de julho de 2012

Reflexões sobre Cura e Terapias - 3ª entrega

A nossa entrega de hoje sobre esta série, é o link que segue para um livro para o qual recomendamos a V/ atenção, em especial aqueles que são, ou pretendem ser canais de Reiki.
Mais que uma terapia, Reiki é uma postura / filosofia de vida, neste livro vão com certeza encontrar respostas a algumas questões que o Reiki suscita. Basta aceder ao link e baixar o livro.


http://bvespirita.com/Os%20S%C3%ADmbolos%20do%20Reiki%20e%20Seus%20Ensinamentos%20Morais%20(Adilson%20Marques).pdf






Meditando com Reiki







Ecumenismo


Ecumenismo



Em tempos de profundas mudanças, devemos  perceber que diferentes posturas de vida, não são sinónimo de deficiência espiritual, que pessoas cujos comportamentos ainda nos chocam e abalam, são na realidade Seres que cumprem  com a sua função de lapidadores de diamantes. Lapidar um diamante é uma arte, em que através da acção agressiva e erosiva, se põe a descoberto a faceta mais perfeita desse cristal, aquela que irradia mais luz e perfeição.  

De forma contínua, através dos nossos ciclos de vida, vamos cruzando com esses Seres, que numa determinada intersecção de espaço/tempo e da forma mais generosa e altruísta (porque inconsciente) nos permitem dar um salto qualitativo na nossa expansão consciencial, são eles os lapidadores dos nossos diamantes internos

Assim, aprendemos a reconhecer a escuridão em relação á luz. A dualidade é o mar em que vamos vagando de vida em vida, numa finalidade programada desde sempre, a da aceitação plena de tudo aquilo que é “diferente” daquilo que barreiras limitativas nos impuseram.

Essa é meus amigos a finalidade de todo o nosso percurso reencarnatório.

- Bodichitta = Compaixão ( Compreemder – Aceitar – Amar )

Por séculos e por tentativas, fomos aprimorando a capacidade de reconhecer a faceta real daquilo que somos. Hoje, já na vivencia plena destes Tempos de Mudança, o tempo urge, forças evolutivas abanam a nossa estrutura, na tentativa de um despertar colectivo e abrangente.

Muitas são as formas de comunicação interdimensional, no entanto a mais comum é a interacção do outro para connosco e de nós para com o outro.

Nesse “outro” estão incluídas todas as formas de vida e também o palpitar do coração vivo do planeta, da nossa Mãe Terra.

O respeito e a aceitação em plena igualdade de todas as formas de vida, humana, ou não, é premente e fundamental na etapa do Caminho.

“ Amai Os Vossos Inimigos”, assim dizia Jesus, O Nazareno – retirando a dramaticidade do conceito de inimigo que hoje já não faz sentido, restam-nos no entanto, todos aqueles cuja missão é servir de espelho reflector das nossas facetas ainda por lapidar.

O reconhecimento delas, ou dos seus vestígios, é aquilo que nos incomoda no “outro”, porque essa vibração ainda ressoa em nós.

Seres que consideramos “inimigos” são os lapidadores, tal como nós o somos de outros, numa determinada escala evolutiva.

Nessa perspectiva, cito uma querida amiga que nos diz:



“ O que te incomoda no outro é aquilo que eras numa vida pretérita ou até em tempos idos da actual vida, a atitude, só pode ser de incomensurável compaixão, porque te é dado ver algo, que conseguiste ultrapassar”



Assim, tenhamos a capacidade de assimilar por completo que:

- Não existe culpa, própria, ou alheia, existe sim reconhecimento do percurso

- Que em diferentes graus evolutivos, todos estamos ao serviço da Consciência Cósmica

- Que somos todos, ínfimas peças do Puzzle Divino

- Que a acção do “outro” é de somenos importância, o que importa é a nossa re-acção

 

No palco da vida, todos os intervenientes são actores principais, nos momentos mais simples do nosso dia-a-dia, vamos dando “a deixa” a outros, para que cada um possa desenvolver e representar o seu papel da melhor forma que a sua re-acção lho permitir.

 

Compaixão = Amor Incondicional seja o mote de uma nova semana que se inicia.

 



A.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Reflexões sobre Cura e Terapias - 2ª entrega




O Curador - textos de Trigueirinho


"Um curador é diferente de um curandeiro. O curandeiro pode até remover o mal por meio de influências mais subtis que as do plano físico, sejam astrais ou mentais; entretanto, a mera remoção de um mal pode não significar cura, sobretudo se o tratamento estiver em desacordo com os desígnios ou vontade superior e interna de quem é tratado. O curandeiro trata pela aplicação de uma força supra física controlável, e não pela energia cósmica da cura, que é omnisciente, omnipotente e omnipresente. O curandeiro que dirige forças para obter resultados que considera bons sem conhecer o destino do paciente, pode estar interferindo em seu carma.
"Há médicos e terapeutas que se tornam curadores. Há, também, curadores que deixam de sê-lo por usarem a energia de cura com propósitos egoístas, por explorarem comercialmente o seu trabalho.
"Enquanto a medicina e a terapia normais são legalmente exercidas mediante pagamento, a cura cósmica é incompatível com qualquer tipo de retribuição.

'Dar de graça o que de graça se recebe' é uma lei expressa por Jesus, um curador, e essa lei continua a reger o serviço de todos os curadores autênticos."

Trigueirinho





" (...) Assim, com a consciência voltada para o infinito, tornamo-nos canais para impulsos benéficos;

a personalidade, agora flexível aos impulsos dos níveis superiores do ser, não interfere no serviço a ser prestado.
Num verdadeiro curador, o desejo e o querer pessoal foram consumidos nas chamas do despertar interno.

Sua consciência é como um espelho que reflecte fluidos de electricidade cósmica. O curador já não se deixa tocar pelos apelos da matéria; ele está, portanto, apto a transfigurá-la quando a permeia com suas vibrações. "

 “A CURA CÓSMICA.







CURADORES

"O verdadeiro curador sabe que para surgir uma nova expressão em seu ser é preciso que suas estruturas mais básicas passem por certa destruição.
Quando isso acontece, quem enxerga só aparências pode achar que a destruição traz sofrimento, quando na realidade se trata de uma purificação necessária e libertadora. Para o curador, experiências de dor física ou de desgosto emocional, por exemplo, não significam sofrimento, mas liberação de fardos humanos e impurezas dos corpos materiais. "



Trigueirinho



Reflexão


"O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, e a maledicência são para a alma ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar as hastes, e que têm como contraveneno: a caridade e a humildade"

Allan Kardec






Relaxamento meditativo

Palavras sábias



"A falta de amor é a maior de todas as pobrezas"

"Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las"


Madre Teresa de Calcutá





quinta-feira, 19 de julho de 2012

Vampirização Energética

O "nosso" Programa de Rádio

Caros Amigos

Em tempo estival, segue de vento em popa o programa de rádio Ponte de Palavras, transmitido através da Rádio Manobras, 91.5 MHZ, todas as 4ªs feiras das 14 às 15h. Esta partilha radiofónica aborda diversificados e interessantes temas a cada semana, e é patrocinada pela nossa associação Portal de Luz.

Segue link onde os interessados podem escutar as 3 edições do programa já emitidas.



http://www.portaldeluz.pt/index2.html




sábado, 14 de julho de 2012

"Hoje, apenas hoje"


"Hoje, apenas hoje", um texto do Papa João XXIII





Procurarei viver pensando apenas no dia de hoje, sem querer resolver de uma só vez todos os problemas da minha vida.

Hoje, apenas hoje, terei o máximo cuidado na minha convivência: afável nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar, nem corrigir ninguém à força se não a mim mesmo.

Hoje, apenas hoje, serei feliz na certeza de que fui criado para a felicidade, não só no outro mundo mas também já neste.

Hoje, apenas hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias sem pretender que sejam todas as circunstâncias a adaptarem-se aos meus desejos.

Hoje, apenas hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura. Assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, assim a boa leitura é necessária para a vida do espírito.

Hoje, apenas hoje, farei ao menos uma coisa que me custa fazer; e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.

Hoje, apenas hoje, farei uma boa acção, e não o direi a ninguém.

Hoje, apenas hoje, executarei um programa pormenorizado. Talvez não o cumpra perfeitamente, mas ao menos escrevê-lo-ei. E fugirei de dois males: a pressa e a indecisão.

Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente - embora as circunstâncias mostrem o contrário - que Deus se ocupa de mim como se não existisse mais ninguém no mundo.

Hoje, apenas hoje, não terei qualquer medo. De modo especial não terei medo de apreciar o que é belo e de crer na bondade.



João XXIII, Papa


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Crianças Indígo

Reflexões sobre Cura e Terapias - 1ª entrega










Da Terapia à Cura ------ Escrito por Pedro Elias

Cada vez mais se faz necessário a formação de curadores dentro da humanidade encarnada.
Seres que despojados de qualquer vontade humana de curar, e entregues à vontade de Deus, possam funcionar como verdadeiros agentes dessa cura tão urgente e necessária nos tempos de hoje.
Seres que não são formados por nenhuma técnica humana, por nenhum método espiritual ou terapêutico, mas que na entrega incondicional ao mais alto se colocaram, de forma silenciosa e despojada, ao serviço do plano evolutivo.
Enquanto terapeutas nós agimos na superfície dos sintomas, aliviando-os, direccionando-os, remanejando-os, dando um conforto tantas vezes necessário para que a pessoa possa seguir em frente com mais confiança e segurança. Não há nada de errado na terapia. É um instrumento que deve ser usado dentro dos limites do campo da sua acção. Contudo, não estamos ainda no domínio da cura. É como se eu tivesse uma mangueira por onde passasse óleo, e num determinado ponto dessa mangueira existisse um furo. Esse furo, ao verter óleo para o chão, formou uma mancha de sujidade, sendo um risco para quem ali puder vir a escorregar. O terapeuta vai agir sobre o chão, permitindo que este seja limpo do óleo que ali está. Contudo o furo permanece na mangueira e o óleo continuará a verter sobre esse chão, sendo uma questão de tempo para que tudo volte ao ponto inicial. Quando nós entramos nos domínios da cura, o óleo do chão até poderá continuar lá, mas a mangueira será reparada e não mais verterá.
Esta situação, muitas vezes, não é confortável para quem busca uma solução para o seu problema, já que essa busca é muitas vezes superficial e egoísta. A pessoa quer um alívio dos sintomas e não a cura. E se num processo de cura esses sintomas não são removidos, podendo até ser intensificados, a reacção poderá até ser de rejeição. Seja como for, o problema foi resolvido e o óleo do chão ficará entregue ao livre arbítrio da pessoa e seu respectivo carma.
Este remanejar de energias e de forças que a terapia nos traz não é mais adequado para quem busca a verdadeira cura, pois como vimos no exemplo anterior o problema não é solucionado, apenas camuflado. A pessoa fica numa espécie de banho-maria, aliviando os sintomas e com isso caminhando um pouco e logo depois parando de novo quando esses sintomas retornam, por vezes com mais intensidade, pois aquele buraco na mangueira só terá tendência a aumentar.
Nenhuma cura poderá alguma vez acontecer por parte de nenhum terapeuta se neste existir o desejo de que o seu paciente seja curado, pois aqui existe uma forma de manipulação e por isso mesmo uma interferência. Nós não temos que desejar nada, mas simplesmente nos colocarmos como instrumentos para que a vontade Divina seja realizada. Por outro lado, nenhuma cura poderá alguma vez acontecer por parte de nenhum terapeuta que imita para um outro qualquer tipo de energia, pois isto é magia. E mesmo que seja branca, continua a ser magia que é uma interferência e como interferência que é geradora carma. Nada disto é Cura.
A Cura começa no silêncio de qualquer vontade humana de curar e de uma entrega incondicional de todo o processo ao mais Alto. Quando alguém necessitado de cura chega junto de um verdadeiro curador, nenhuma técnica é aplicada àquela pessoa. Este ouve com toda a sua atenção, em silêncio, e depois, sem emitir nenhum tipo de energia nem formular nenhum tipo de desejo, mesmo que seja o desejo de curar aquela pessoa, ele traz todo aquele contexto para a sua consciência e dentro desse silêncio, com a sua atenção plenamente concentrada no problema, sem o questionar e sem formular nenhum tipo de juízo, ele permite que um conduto interno seja aberto para que a vontade de Deus se realize naquele contexto. E é aqui que os “milagres” começam a acontecer.
Para aquele que se propõe receber a cura é necessário uma fé inabalável, pois aparentemente nada de visível está a acontecer. Ele que estava habituado às terapias onde muitas coisas acontecem, ali ele está diante do silêncio daquele que se apresenta como um curador. E diante desse silêncio só lhe resta a fé e a afirmação inabalável de que a vontade de Deus seja plenamente realizada, mesmo que esta possa ser contrária ao seu desejo. É também aqui, tal como na situação anterior, que se abre uma porta para que aquilo que chamamos de milagres aconteça.
Quando aquele general romano chegou junto de Jesus para que este curasse o seu empregado, ele apenas contou com a sua fé. Jesus não se deslocou à sua casa nem formulou nenhum tipo de desejo no sentido de curar o seu empregado. Apenas ouviu em silêncio e nesse silêncio trouxe para a sua consciência aquele contexto. E sem emitir nenhum tipo de energia, nem aplicar nenhum tipo de técnica, e tendo como suporte e veículo de condução dessa cura a fé daquele general, a cura aconteceu de imediato, naquele mesmo instante.
É aqui que todos aqueles que aspiram a se tornarem curadores têm que chegar.
À partida pode parecer algo que está longe do nosso alcance, mas quem cria este distanciamento é a nossa mente, aquela que é perita em múltiplas técnicas terapêuticas, mas que nada sabe de cura.
Porque na verdade o alcance em nos tornarmos isto está exactamente na entrega de todo este processo ao mais Alto, porque quem vai curar não somos nós. E se não somos nós que vamos curar que dificuldade poderá existir para que deixemos de ser terapeutas e nos tornemos curadores? Nenhuma!
Existe, no entanto, um obstáculo, e esse obstáculo é o nosso próprio ego. Porque enquanto que a terapia é remunerada, e com toda a justiça pois houve um investimento por parte do terapeuta, a cura é gratuita.
Porque enquanto que a terapia é reconhecida e valorizada, a cura é silenciosa e despojada.
Porque enquanto que a terapia cria legiões de pessoas dependentes, a cura liberta. E tudo isto o ego não suporta. Assim sendo, passar da terapia para a cura implica unicamente uma escolha da nossa parte, pois nenhuma dificuldade existe para que isso aconteça.
É apenas isto!
Que tenhamos, pois, a coragem de dar este passo, pois o planeta muito necessita de curadores conscientes e actuantes, não na afirmação da sua vontade, pois aí estaríamos no domínio da terapia, mas, como espelhos reflectores de uma Vontade Maior.


EU SOU

segunda-feira, 9 de julho de 2012

ViaTao

Voluntariado


Informamos que abrimos inscrições para o alargamento do grupo de voluntários da Associação Portal de Luz. A quem sinta o apelo da prática da solidariedade altruística em grupo, deixamos os nossos contactos:


Telf: 916389887

Yin...Yang

Lembrando Platão


"O que se pretende enfatizar com toda essa comparação entre filosofia e medicina antigas era a concepção de unidade e totalidade inerente a elas.  Não se pode falar de equilíbrio do corpo sem o equilíbrio da alma. Igualmente, uma parte do corpo não pode ser curada senão em função do todo do corpo e o corpo não pode ser curado sem ter em conta a alma. Em outras palavras, o homem entendido como um todo.

No trato do corpo, sua sanidade, Platão também recupera a concepção de justa medida da medicina, entendendo-a não em termos quantitativos e aritméticos mas qualitativos. A justa medida proporciona a saúde do corpo porque é o acordo intrínseco do organismo consigo mesmo e com o que lhe é exterior. No caso do homem, sendo alma e corpo, ela deve ser uma justa proporção entre essas duas partes. Como na medicina, a norma do corpo é a saúde e a da alma é a virtude.

Tratando especificamente da virtude da alma, Platão a entendeu como uma mediação entre o excesso e a falta, a justa medida entre o muito e o pouco. Na República podemos encontrar a conhecida tripartição da alma em concupiscível, irascível e racional, sendo esta a base para a organização da cidade-estado ideal: equivalendo a cada um desses aspectos da alma, estariam os três segmentos que constituem a República, ou seja, os produtores, os guardiães e os governantes. A cada aspecto da alma caberia uma virtude a ser alcançada: respectivamente, a temperança, a coragem e a sabedoria.

E seriam essas as virtudes que, respectivamente, caberia a cada segmento cultivar. Ou seja, realizar a função que lhe compete, segundo sua posição na hierarquia da República, segundo a justa medida, em outras palavras, segundo o que convém a cada um deles, de acordo com a orientação dos governantes. Estes, sendo os que buscam a sabedoria, são os filósofos, os que conhecem a medida e cultivam a virtude superior: a filosofia, a ciência do Bem. O resultado dessa harmonia no todo da cidade é a justiça, a virtude maior no pensamento político de Platão.

Sendo a justiça a principal virtude, é a que indica a harmonia e o equilíbrio da cidade e, individualmente, das forças da alma – sua saúde. E é este propriamente o sentido que Platão atribui à virtude: a saúde da alma. A mesma relação entre o saudável e o nocivo para o corpo se dá na alma. Se o que é saudável gera a saúde, o que é justo gera a justiça. Da mesma forma, o nocivo provoca a doença e o que é injusto, a injustiça."

Fonte: Saúde: uma abordagem filosófica


Amor maiúsculo...



  Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida.


  Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa.

  Ele disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o pequeno-almoço com sua mulher que estava internada lá. Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzheimer bastante avançado.

  Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo facto de ele estar chegar mais tarde.


  - Não, disse ele. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que ela não me reconhece.


  Estranhando, perguntei-lhe:
  - Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?


  Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse :
  - É . Ela não sabe quem eu sou, mas eu contudo sei muito bem quem é ela.

 Os meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía, e eu pensei :
- O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico. O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e também... do que já não é...".



Desconheço o nome do autor


terça-feira, 3 de julho de 2012

Homenagem a Helena Blavatsky



“As suas relações com o Espiritismo evoluíram de um agudo interesse e envolvimento inicial para uma posterior rejeição. De início considerou essa prática como de grande valor para a comprovação da existência do mundo invisível dos espíritos, como base de sua luta contra o materialismo e cepticismo da Ciência. Como já se viu, ela fundara uma sociedade espírita no Egipto, e nos Estados Unidos se envolveu activamente com vários médiuns, produziu vários fenómenos e gerou acesa polémica, mas finalmente acabou vendo este método como excessivamente passivo e descontrolado, como um recurso limitado e pouco fiável para a investigação profunda do mundo espiritual, e demasiado sujeito a manipulações, fraudes voluntárias e equívocos involuntários. Preferiu voltar-se então para uma disciplina rigorosa, ensinada pelos seus mestres, de treino da vontade e das capacidades psíquicas, para que fossem postas sob o completo domínio da pessoa. Assim, declarou:
"Que o contacto com os espíritos e os fenómenos psíquicos, mesmo sendo um facto, não tinham grande valor em si, e era infinitamente preferível o aperfeiçoamento através do serviço altruísta que levasse finalmente a uma comunhão com os verdadeiros mestres de sabedoria, e não uma prática de psiquismo vulgar de contacto com os mortos comuns, que não possuem maior conhecimento ou poder, ou com os vários tipos de espíritos da natureza cuja principal diversão é enganar com seus poderes ilusionísticos e telepáticos os médiuns e a sua crédula assistência, entidades que disse serem as principais responsáveis pelas manifestações em sessões mediúnicas ordinárias, sendo raros os guias espirituais que mereçam este nome”
Helena Blavatsky

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Aprender com a água

Caminhos


Caminhos

 

Não digais "encontrei o caminho para a Alma",
mas antes "encontrei a Alma
ao percorrer o meu caminho''

                                                                                  Kahlil Gibran
 

A cada dia somos confrontados com opções, decisões, frustrações e anseios.

Nesta encruzilhada de emoções, ganha realce a confrontação interior instalada em milhões de seres. Divididos entre o que são e o que gostariam de ser, gladiam-se num duelo sem glória.

Enquanto uns, e por desconhecimento, buscam no mundanismo a receita que vá suprir o vazio, muitos outros, fazem essa busca por lides espirituais.

A diversidade das nossas vivencias diárias, é em si mesma uma paleta de cores opacas, às quais vamos dar brilho pelo “Espírito” que colocamos na sua concretização.

A cada minuto, cada gesto, pensamento ou acção rotineira, podem e devem ser impregnados e imantados com o fluido precioso da magna consciência espiritual.

Todo caminho usufrui do seu encaixe, singular e único. no grande puzzle cósmico.

- Mais do que nunca, precisamos de técnicos agricultores, que em pleno respeito pelos ciclos da Terra consigam as melhores colheitas para serem vendidas a preços justos para todos os envolvidos.

- Mais do que nunca, precisamos de técnicos de saúde (promotores de saúde) que entendam o sentido de missão da sua profissão (recordar o juramento de Hipócrates).

- Mais do que nunca, precisamos de professores que mais que especialistas de alguma área, tenham em si mesmos a pedagogia, porque pedagogia, não se aprende...ou se tem, ou não…

- Mais do que nunca, precisamos que aqueles que optaram por dedicar-se aos outros no contexto político, despertem para a sacralidade que devia revestir a sua missão – porque política, não é profissão…mas missão…

- Mais do que nunca, precisamos que cada ser humano entenda que cada trabalho ou profissão, não tem categoria superior ou inferior nas esferas universais, e que nenhuma é, nem mais, nem menos necessária ou merecedora de benefícios que todas as outras.

- Mais do que nunca, precisamos que todos os que buscam a “espiritualização” percebam que isto não existe.

O que existe, é o campo espiritual que reveste a todos, a nossa essência imortal, essa realidade cada vez mais palpável e sentida.

Espiritualidade é a essência que perfuma e permeia tudo e todos os que se abrem a ela, pela sua implementação em todas as facetas do Ser.

Meus queridos, ela, a Alma, está lá, como uma flor a desabrochar, no percorrer do Caminho.

 

 
A.