terça-feira, 7 de maio de 2013
“A César o que é de César, a Deus o que é de Deus”
Esta frase do Mestre Jesus é proverbial para o “momentum”
actual. Por tantos esquecida e para outros tantos (especialmente os mais jovens) desconhecida, deve ser um alerta
para todos aqueles que se maquilham com as cores de teorias espirituais.
Duas leis se atropelam constantemente, por um
lado absorvem massivamente conhecimentos descontextualizados recortados dos
ensinamentos sagrados conforme o fim para que os usam
Por outro lado, e maioritariamente, desrespeitam
em duplicado essas mesmas leis cósmicas, porque tendo sido agraciados com o
conhecimento delas, não as colocam na prática das suas vidas.
Destas posturas, os exemplos, e os resultados,
tornam-se a face visível de expressões de vida em sofrimentos e desarmonias de
toda ordem, repetidos constantemente.
Quando confrontado com a armadilha que era a
pergunta que lhe colocaram porque sabia que a questão era de teor económico, Jesus
respondeu: “hipócritas, dai a César o que é de César e dai a Deus o que é de Deus”
- Nunca como hoje os seres humanos fizeram uso da
insegurança individual e espiritual dos outros para daí retirar dividendos materiais
e energéticos. Misturaram-se os caminhos da assistencialidade com práticas terapêuticas,
da confusão entre curador e curandeiro, promovem-se em organizado marketing a
ilusão da manipulação da essência de cada um pela via da compra de um
certificado espiritual. Profissionalizaram-se respeitadas correntes religiosas
e filosóficas cuja imagem hoje se confunde com uma montra de supermercado.
- Num período de grande insegurança financeira,
ouvem-se os gritos de protesto pela “perda de direitos” mas não se ouvem chamados
à união, ao trabalho comunitário, à reconstrução em pequenas células auto – sustentáveis
passiveis de viabilidade em bairros, famílias, aldeias, o regresso às
profissões férteis, productivas.
- Como nas épocas mais negras documentadas na
história da humanidade, também hoje se assiste passivamente às perdas, ao
sacrifício dos outros (emprego, casa, direitos, sobrevivência), num silêncio
delator do mais insensível estado do estatuto humano, que apenas é quebrado,
quando “a água chega aos pés de cada um”.
Então aí sim! cada pessoa, grupo
profissional, sindicato ou afins,
proclamam a revolta da perda da alteração das “suas” condições, sem nunca terem
analisado a legitimidade dessa conquista em relação com o direito das outras peças
da engrenagem que é uma sociedade, e que não usufruíam dessas condições ou
direitos.
E o teste Cósmico continua, repete-se vezes sem
conta nas mais variadas facetas do dia-a-dia de cada um, a cada acção…
O
enunciado é: em que grau está o teu egocentrismo?
Vozes da Terra
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