terça-feira, 28 de maio de 2013

A Célula Divina

Recomendamos este recente livro, mais uma pérola
de Maria Ferreira da Silva.
Editado por Publicações Maitreya
 
 
A Célula Divina
de Maria -
 " Na realidade, hoje o conceito de Deus está a mudar e a ajustar-se a uma humanidade que já atingiu determinada evolução espiritual feita ao cabo de milénios, onde foi principalmente conduzida através das religiões e filosofias, aperfeiçoando os aspectos mais primários ou rudimentares da natureza humana. Naturalmente, tendo o bem como premissa, era necessária a Fé baseada num modelo de perfeição para a ligação ao Divino - caso de Jesus e de Buddha os quais têm exercido maior influência, tanto no Ocidente como no Oriente - estando agora essa qualidade já realizada numa boa parte da humanidade. Cabe, então, prosseguir para essa Inteligência - Consciência mais elevada, através da própria inteligência de forma mais consciente. Cada um, com a sua própria inteligência pode chegar directa e pessoalmente a Deus, pois estes modelos (Jesus e Buddha) que nos serviram de impulso evolutivo na base da fé e do amor, encontram-se já assimilados nos seres mais evoluídos. Daqui em diante, justifica-se a vinda de novos exemplos, seja na ordem da religiosidade, da espiritualidade ou, até de contributos científicos que possam elevar, colectivamente, a mentalidade humana e desencadear mais inteligência. Deus é, sobretudo, uma Dimensão de Inteligência, e quando vier alguém mais integrado nessa Inteligência, então servirá de modelo para mais um impulso colectivo de Consciência.
Seja o que for que tenha existido ainda antes das civilizações, hoje conhecidas como mais antigas, como a da Suméria, a do Egipto (§) e a da Índia fazendo parte da história da humanidade, todas contribuíram para o progresso humano que tem como objectivo principal a evolução mental e espiritual do homem, assente na capacidade de inteligência. Ser mais inteligente é ser mais perfeito, mais consciente, mais espiritual e, na realidade, os maiores estímulos ao aperfeiçoamento interno do homem centram-se nos aspectos morais, religiosos e devocionais, que vamos encontrar em todos os povos do planeta. A evolução na Terra tem como desígnio aumentar o poder da mente do homem, pelo gradual aumento de inteligência e, assim, expandir a Consciência, para que ele encontra o seu elo espiritual.

Pela incompreensão e ignorância dos homens de hoje, que racionalizam, designando mitos e lendas às culturas e religiões das civilizações mais antigas, recusam aceitar que Seres mais evoluídos (do que os homens dessas épocas), vieram à Terra em determinado “momento” impulsionar e legar ao Homem maior poder de auto-consciência. Não querem, também, dar valor à religiosidade, que desde sempre ligou e guiou a humanidade resultando no que somos hoje. Se esses Seres, que os povos mais antigos chamam de deuses, vieram em corpo físico, transportados em naves espaciais, como algumas teorias propõem, ou se nasceram no seio da humanidade já existente, será uma incógnita, que duvido, seja alguma vez decifrada cientificamente.

As civilizações entrelaçam-se, pois quando uma decai, outra já segue para o seu apogeu. As extinções tanto humanas, como animais e vegetais são necessárias para que se renovem os objectivos do aperfeiçoamento. Onde nos levará e quais as limitações, depende da meta que tenha sido estabelecida para a evolução na Terra e, até que ponto, tanto os homens como o próprio planeta assim o possam permitir.

Qualquer povo da antiguidade tinha laços profundos com a religiosidade, e neste livro, defendo haver determinadas células no cérebro que mantém a humanidade unida num propósito divino. O que essa evolução permitiu nos últimos milhares de anos, foi termos hoje uma grande capacidade mental, um cérebro cognitivamente desenvolvido nas suas capacidades de inteligência. Tornarmo-nos mais independentes e eficientes ao ponto de esses Seres, que estiveram a ajudar a humanidade em antigas civilizações, até anteriores às já citadas, terem concluído a sua tarefa para com determinados parâmetros da evolução. Nessas épocas, a humanidade era conduzida por uma alma-grupo(1) ou consciência colectiva.

Estamos vivendo uma nova etapa de Consciência, agora numa fase da mente mais intuitiva e espiritual no desenvolvimento de faculdades, nomeadamente da telepatia(2), imperceptível ainda à maioria dos seres humanos pela falta de conhecimento, não só sobre a mente como de outras dimensões da existência. Na realidade, essa ligação está estabelecida, pois é através da mente que somos inspirados e conduzidos, como resultado dos desenvolvimentos anteriores. Não precisamos de ter contactos misteriosos ou experiências de transe, mas de saber inteligentemente, que fazemos parte dum Todo que nos ajuda a tomar o rumo de forma pessoal e independente no ganho da própria sabedoria.

Desta forma, vão sendo feitas descobertas, impostas pela lei da necessidade evolutiva da humanidade, inspirando os homens em muitos campos do saber: científico, cultural, humanístico, religioso e filosófico. Foi estabelecida a forma de comunicar pela mente, num cérebro cada vez mais elaborado e eficaz. As tecnologias actuais ao nível planetário são a prova do grande desenvolvimento da inteligência humana"
 

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