O planeta Terra
vivencia tempos estranhos cujas características não encontram paralelo
comparativo na sua história. As mudanças são contínuas e aceleradas não
permitindo sequer a análise comportamental, social ou individual.
As sofisticadas
possibilidades de comunicação virtual são cada vez mais abrangentes, o que numa acentuada faceta negativa
constituem moldes mentais de comportamentos fúteis, descomprometidos, e
maioritariamente imprecisos da realidade de cada um.
São vários e visíveis
os resultados da densificação boçal do “comunicar".
Desarmonias psíquicas como a Mitomania
escaparam dos compêndios dos desequilíbrios mentais e instalaram-se na arena do
consumo obrigatório dos navegantes do ciberespaço.
Ainda deste foro, o
das anomalias psíquicas, o Voyeurismo da vida e das emoções dos outros
tornou-se vício, modismo expresso nas webcam instaladas nas casas, nos locais
de trabalho, nos de ensino, e ainda fomentado por programas de televisão que
usufruem de altos níveis de audiência…
No campo da
productividade os resultados são catastróficos. A desfocalização contínua de
quem no trabalho (de qualquer género) está ligado ao mundo cibernético, em
especial às redes sociais, chat`s e outras formas ”on” é a principal causadora do cansaço físico,
mental e energético. Este por sua vez traduz-se em falta de criatividade e
assertividade, motivação (para o trabalho) e que, por efeito dominó, permite a
envolvência com todo tipo de energias que se cruzam nos liames da virtualidade.
Um dos mais abertos
fornecedores do que se chama comummente “más energias” é hoje o mundo virtual
onde as pessoas se abastecem continuamente, em termos energéticos, de tudo
aquilo que bloqueia as suas vidas, a sua inteligência, as suas faculdades
criativas pelo simples métodos da: emissão - atracção - recepção de
energias compatíveis com o grau consciencial de cada Ser e dos meios com que se
permite alternar.
Entre as muitas faces
desta radiação erosiva e mega bloqueadora da capacidade pensante dos seres
humanos encontra-se ainda a compulsão do falar.
O falar compulsivo
subverte a real necessidade da comunicação tornando-a numa compensação para estados
obsessivos. Esta é mais uma derivação patológica conhecida por Transtorno
Ansioso.
Este distúrbio
obsessivo-compulsivo além do desgaste normal que a sua natureza provoca,
torna-se mais grave na medida em que sendo a expressão verbal criadora, é por
norma usada para referir, maioritariamente, tudo aquilo que o ser humano não
considera positivo, no entanto chama continuamente para a sua vida, através do
que emite pela verborreia inconsciente.
A saturação de
negatividade que comprime o planeta é incomportável afectando os níveis astrais,
e que, obviamente retorna à Terra. A
forma de cortar o circuito vicioso é a mudança comportamental naqueles que
estão ainda “em prova” ou seja os encarnados que usufruem das ferramentas e da opção
de escolha.
Apelamos à
conscientização dos seres humanos para o poder de que usufruem e do qual fazem
uso contra si próprios, minando continuamente o mapa de ascensão a que aspiram.
Apelamos à vossa paz
interior – ao reconhecimento do imenso mérito de cada um - que esse
reconhecimento eleve o teor do pensamento e leve a uma volte-face do padrão
corrente, para a via da positividade e dos ventos ascensionais.
Vozes da Terra
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