Sanat Kumara – O Ancião dos Tempos
Para o Hinduísmo Sanat Kumara é um dos quatro Kumaras,
mencionados em textos purânicos como nascidos da mente de Brahma e descritos
como grandes sábios que fizeram votos perpétuos de castidade contra a vontade
do Pai, negando-se a procriar a sua espécie e permanecendo yogīs, a fim de
auxiliar na evolução do espírito humano, deixando que a evolução das formas
materiais fosse auxiliada por deidades menos excelsas. O Bhagavata Purāna
inclui os Kumaras entre os doze Mahājanas (grandes devotos) que, embora livres
da cadeia de renascimentos, realizam um trabalho espiritual para Vishnu por
causa da sua condição iluminada. Os Kumaras desempenham um papel significativo
em várias tradições hindus, especialmente nas associadas aos cultos de Krishna
e Vishnu.
Sanat Kumara é o misterioso personagem das tradições religiosas do
Oriente, e que foi apresentado ao Ocidente primeiro pelos escritos teosóficos
de Helena Blavatsky, tornando-se hoje um nome familiar. O texto de Chandoga Upanishad Sanat Kumara aparece como rishi (santo), e é uma
das deidades do Jainismo. Na cidade de Kataragama, no Sri Lanka, existe um
santuário ecuménico a ele dedicado e que reúne pessoas de diversos credos.
Algumas fontes identificam-no como Karttikeya, o deus da guerra e comandante
chefe do exército celeste, cuja função é exterminar o demónio Taraka, símbolo
da ignorância e da mente inferior.
De acordo com Helena Blavatsky, Sanat Kumara pode se entendido tanto como um ser real, como um símbolo para certas qualidades do intelecto superior, não fornece detalhes sobre este último aspecto. Considerado um homem objectivo, é o mais excelso dos Kumaras, que afirma serem sete ao todo. É chamado variavelmente de “o Vigilante Solitário”, “ o Ancião dos Dias”, “o Mahā Guru”, “O Iniciador Único” e “o Eterno Donzel de Dezasseis Anos” – uma vez que o seu nome significa “sempre jovem”.Este personagem exerce a função de Senhor do Mundo, líder supremo de toda a hierarquia espiritual invisível que rege, auxilia e sustente o Globo.
Charles Leadbeater (§) diz que ele representa o Logos na terra, presidindo a toda a evolução deste planeta ao longo de um extenso período de tempo. Leadbeater reitera a posição de Sanat Kumara como Senhor do Mundo e Iniciador Único, dizendo que todo o aspirante em determinado ponto da sua trajectória é apresentado a este ser, e que o seu aspecto é tão extraordinariamente belo e majestoso e emana tamanha aura de poder, antiguidade e omnisciência, ainda que aparentando ser um jovem, que muitos não suportam a visão.
Ainda segundo a Teosofia, o corpo físico de Sanat Kumara e o dos seus auxiliares directos, ainda que tenham forma humana, não são corpos naturais, como são os corpos humanos, mas sim foram criados voluntariamente através do seu poder espiritual para habitarem neste planeta, e não sofrem corrupção, não necessitam de alimento nem envelhecem.
Sanat Kumara seria originário de Vénus, e assim não faz parte da raça humana, mas teria vindo para a Terra para acelerar a nossa evolução, junto com outros três Kumaras seus auxiliares e uma corte de seres iluminados, fixando-se em Shambālla, um oásis do Deserto de Gobi. A sua chegada teria acontecido há 6,5 milhões de anos atrás, num período crítico da evolução do planeta, quando a humanidade, ainda primariamente humana, não poderia progredir mais no seu caminho ascendente sem um estímulo superior que só poderia ser proporcionado pelos Senhores da Chama, como são chamados os Kumaras, despertando a inteligência humana (o fogo divino interior) tornando possível para os homens trilhar a Senda oculta de desenvolvimento espiritual. Por isso os Kumaras são considerados os verdadeiros progenitores da humanidade infante nas primeiras noções de arte, ciência e desenvolvimento espiritual, e seriam os fundadores de toda a vasta dinastia de santos e sábios iluminados, de todos os credos épocas, que já viveram sobre a Terra.
Benjamin Creme, um dos líderes do movimento New Age, em grande parte subscreve o que ensina a Teosofia, acrescentando que os Kumaras vieram para cá em veículos que, densificando a sua estrutura atómica, se tornaram visíveis e são hoje o que se conhece como discos-voadores, afirmando que ainda existe contínua comunicação desta forma entre Terra e Vénus.
Referências
Blavatsky,Helena P. – Glossário Teosófico. São Paulo: Editora Ground
A Doutrina Secreta. São Paulo: Civilização Brasileira
Leadbeater. Charles W. O – Os Mestres e a Senda – São Paulo: Pensamento, 1997
De acordo com Helena Blavatsky, Sanat Kumara pode se entendido tanto como um ser real, como um símbolo para certas qualidades do intelecto superior, não fornece detalhes sobre este último aspecto. Considerado um homem objectivo, é o mais excelso dos Kumaras, que afirma serem sete ao todo. É chamado variavelmente de “o Vigilante Solitário”, “ o Ancião dos Dias”, “o Mahā Guru”, “O Iniciador Único” e “o Eterno Donzel de Dezasseis Anos” – uma vez que o seu nome significa “sempre jovem”.Este personagem exerce a função de Senhor do Mundo, líder supremo de toda a hierarquia espiritual invisível que rege, auxilia e sustente o Globo.
Charles Leadbeater (§) diz que ele representa o Logos na terra, presidindo a toda a evolução deste planeta ao longo de um extenso período de tempo. Leadbeater reitera a posição de Sanat Kumara como Senhor do Mundo e Iniciador Único, dizendo que todo o aspirante em determinado ponto da sua trajectória é apresentado a este ser, e que o seu aspecto é tão extraordinariamente belo e majestoso e emana tamanha aura de poder, antiguidade e omnisciência, ainda que aparentando ser um jovem, que muitos não suportam a visão.
Ainda segundo a Teosofia, o corpo físico de Sanat Kumara e o dos seus auxiliares directos, ainda que tenham forma humana, não são corpos naturais, como são os corpos humanos, mas sim foram criados voluntariamente através do seu poder espiritual para habitarem neste planeta, e não sofrem corrupção, não necessitam de alimento nem envelhecem.
Sanat Kumara seria originário de Vénus, e assim não faz parte da raça humana, mas teria vindo para a Terra para acelerar a nossa evolução, junto com outros três Kumaras seus auxiliares e uma corte de seres iluminados, fixando-se em Shambālla, um oásis do Deserto de Gobi. A sua chegada teria acontecido há 6,5 milhões de anos atrás, num período crítico da evolução do planeta, quando a humanidade, ainda primariamente humana, não poderia progredir mais no seu caminho ascendente sem um estímulo superior que só poderia ser proporcionado pelos Senhores da Chama, como são chamados os Kumaras, despertando a inteligência humana (o fogo divino interior) tornando possível para os homens trilhar a Senda oculta de desenvolvimento espiritual. Por isso os Kumaras são considerados os verdadeiros progenitores da humanidade infante nas primeiras noções de arte, ciência e desenvolvimento espiritual, e seriam os fundadores de toda a vasta dinastia de santos e sábios iluminados, de todos os credos épocas, que já viveram sobre a Terra.
Benjamin Creme, um dos líderes do movimento New Age, em grande parte subscreve o que ensina a Teosofia, acrescentando que os Kumaras vieram para cá em veículos que, densificando a sua estrutura atómica, se tornaram visíveis e são hoje o que se conhece como discos-voadores, afirmando que ainda existe contínua comunicação desta forma entre Terra e Vénus.
Referências
Blavatsky,Helena P. – Glossário Teosófico. São Paulo: Editora Ground
A Doutrina Secreta. São Paulo: Civilização Brasileira
Leadbeater. Charles W. O – Os Mestres e a Senda – São Paulo: Pensamento, 1997
Por gentileza de Spiritus Site
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