Homenagem ao grande Agostinho da Silva
Por Pedro Teixeira da Mota
«Para a vida posso dizer que vim importado, sendo a origem o céu das Ideias do velho Platão ou o vazio absoluto do Oriente, capazes até de serem dois aspectos do mesmo fundamental».
Neste dia 13 de Fevereiro nasce no Porto em 1906 Agostinho da Silva, discipulo de Leonardo Coimbra e Teixeira Rego e que, sem nunca ter ido à Índia, escreveu, falou e viveu como um dos seus mestres, especialmente no Brasil e em Portugal.
O círculo da vida seria para ele para ser aprofundado e iluminado pelos princípios das ordens monástico-militares, o culto franciscano e popular do Espírito Santo, a ilha dos Amores de Camões e dos Orientais, e o V Império da cultura do P. António Vieira, Fernando Pessoa e muitos outros....
Quanto ao Oriente, escreveu acerca do budismo e o taoísmo, Lau Tseu, Swami Vivekananda e Ramakrishna, e lançou muitas ideias sobre os modos de se continuar os Descobrimentos, combatendo o infiel que está em cada ser pela incapacidade de se assumir a si próprio, e coroando como imperador a criança pura, a criatividade absoluta, para que se venham a unir os vários povos numa comunhão audaciosa e imprevisível... Sonhos hoje cada vez mais utópicos perante o estreito cinzentismo dos atrasados espirituais que regem os destinos económicos dos seres e dos países...
Se estivesse vivo nos nossos dias seria capaz de galvanizar possivelmente uma forte invocação do Espírito Santo e, consequentemente..., um grupo esclarecido e determinado capaz de fazer frente a tanta manipulação e alienção e a tanta infidelidade à alma portuguesa, europeia, cristã e da humanidade...
Sem comentários:
Enviar um comentário