quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Canalizar
O acto de
canalizar significa direccionar, servir de canal para algo que deve passar,
seguir, fluir…
Tal como no Reiki,
em que o iniciado se disponibiliza para servir de ponte entre a Sagrada Energia
e o Ser que nos procura, existem as mais diversas formas de “canalizar”.
Todos, mas todos
nós, temos o potencial de canalizar e fazemo-lo diariamente, nas mais diversas
tarefas.
Sempre que abrimos
as comportas do coração, emanamos jorros de energia que transportam a essência
da nossa Alma.
As nossas “cores
etéricas” que são a nossa identificação cósmica, fluem nessa essência d`Alma.
Canalização é: ENTREGA – PARTILHA –
DOAÇÃO
Entrega, à nossa missão de vida (tenhamos ou não reconhecimento da mesma)
Partilha, sem medo à exposição daquilo que
somos.
Doação, na suprema intenção de fomentar a
harmonia entre tudo o que é VIDA.
Ao longo das eras
e nas nossas múltiplas vidas arrecadamos conhecimentos que se encontram
plasmados e latentes no mais profundo do nosso Ser.
O nosso Caminho progride:
– o SER ultrapassa o parecer
– o ESTAR
ultrapassa o ter
– o Eu funde-se no
NÓS.
Assim e em
veracidade, o que “canalizamos” é:
As cores do arco-íris no amainar das
tempestades
O sentimento de ternura por todos e
cada um
A aurora boreal após as noites escuras
da alma
A luz iridescente num dia de plena
realização
É o acolher e amar “o humano” em nós
Na entrega destes
simples textos, expomos dúvidas, partilhamos Fé, reatamos Esperança. Neles, somos
coadjuvados pelos nossos conhecimentos ancestrais, e pela energia dos Mestres
de todas as eras, pois Eles são o Todo e Nós somos parte do Todo.
Bem-Hajam
A.
Melquisedeque
Permitam
que as vossas festividades se assemelhem ao ambiente das nossas oitavas
etéricas
Melquisedeque
31 de Dezembro de 2005
Eu sou
Melquisedeque e vim hoje até vós.
Como habitualmente, o dia de hoje será não será para vós um dia triste, mas um dia marcado por uma atmosfera festiva.
No mundo
físico, estais acostumados a celebrar certas datas festivas. E esta é uma das
favoritas. Em geral, mesmo as pessoas que não têm muita fé em Deus e nas
Hierarquias Superiores sentem algum misticismo neste dia.
Embora os Mestres Ascensionados não comemorem os feriados da Terra, no entanto, estão convosco durante esses períodos. Na verdade, sempre que vemos as pessoas a celebrar a mudança de um ano de acordo com as nossas recomendações, isso dá-nos uma oportunidade de nos juntarmos a vós.
Vocês sabem que os requisitos que estabelecemos para a celebração de festividades na Terra diferem dos conceitos que a maior parte dos humanos associa à noção de feriado.
O requisito mais importante e mais fundamental que gostaríamos que tivessem em conta é o preenchimento dos vossos feriados com o seu real significado místico e Divino.
Tudo o que ajuda a elevar a vossa consciência e a olharem para lá do véu, nem que seja pelo canto do olho ou com a ajuda da imaginação, é bom do nosso ponto de vista.
Assim, como devem imaginar, nós não apreciamos todo o enorme alarido a que estão acostumado durante os vossos períodos festivos. Seria bom que recordassem os vossos propósitos Divinos durante esses períodos, os motivos pelos quais encarnaram. O vosso Eu Superior está sempre ciente de lugar de onde vieram e do destino a que se dirigem. E as forças que tentam prender-vos na ilusão procuram inculcar-vos os estereótipos de um tipo de festividade que estão em total desacordo com os padrões Divinos que cultivamos. E quando seguem, de forma cega, esse tipo de modelos, a única coisa que conseguem é fortalecer o mundo de ilusão em que estão mergulhados em vez de fazerem esforços para romper com ele.
Embora vos esteja a falar numa linguagem muito clara, a maioria dificilmente entenderá o que eu quero dizer.
Contudo, ainda
acredito que entre as pessoas que lêem estes ditados haverá um número
considerável de indivíduos prontos para quebrar o estereótipo habitual deste
tipo de celebrações bem enraizadas na consciência de massa e seguir esses
pequenos conselhos que vos deixamos.
Permitam que
a celebração das vossas festividades se assemelhe ao ambiente das oitavas
etéricas onde às vezes penetram durante as vossas noites de sono. Tentem recordar
as impressões e sensações em que mergulham nas nossas oitavas de luz. Certamente
que nunca por lá encontraram gente embriagada, drogada ou com comportamentos
desarmónicos.
Não, não há lugar para tais manifestações no nosso mundo. Tentem lembrar-se da atmosfera suave que reina nas nossas oitavas. Uma atmosfera que não é agressiva nem irritante, mas onde tudo se encontra mergulhado numa luz brilhante e macia. Lembrem-se também dos sons das oitavas etéricas.
Sons muito
serenos e tranquilos, pontuados por carrilhões de pequenos sinos, por ritmos
calmos de mantras ou canto coral.
Lembrem-se do amor e da harmonia que reinam nas nossas oitavas e dos seres silenciosos que habitam os mundos superiores. Mesmo quando não falam convosco, a sua simples presença é agradável porque podem sentir o fluxo de amor e harmonia sem fim que deles emana. Vocês literalmente banham-se nesse amor, no poder místico de um amor que vos envolve como uma intensa nuvem de incenso.
Nada é agressivo ou irritante. Tudo é de tal forma muito harmonioso que vocês não querem deixar as nossas oitavas, especialmente naquelas noites em que mergulham intensamente na nossa atmosfera.
Assim, compete-vos fazer com que a atmosfera dos lugares onde celebram as vossas festividades se assemelhe ao máximo àquela que reina nas oitavas etéricas superiores, em função daquilo que as condições externas permitam. Entendo muito bem que vos será difícil superar a resistência de familiares e amigos quando tentam imprimir os nossos padrões no vosso mundo.
E nem todos o conseguirão.
Por isso mesmo, gostaria de chamar a vossa atenção contra o supérfluo e o desperdício desnecessário de energia.
Vocês já sabem que tudo é atraído de acordo com as vibrações do vosso mundo. E se já tiverem alcançado um determinado nível bastante alto de consciência, atrairão as condições que vos permitirão trazer as condições das oitavas etéricas para o mundo físico. Pelo menos, terão a oportunidade de ficarem sozinhos e experimentarem a magia das oitavas etéricas durante o período de festividades terrenas.
A evolução da consciência humana é feita de forma muito gradual. O facto de decidirem que, a partir de hoje, as vossas festividades deveriam ser exatamente como acabei de descrever, não significa que elas serão desse tipo, pois os estereótipos são muito fortes e ainda persistem durante muito tempo na vossa consciência. Mas, pelo menos, agora têm uma imagem, um novo modelo a que podem aspirar. E se a semente for plantada num solo fértil e for regularmente regada com a nossa energia Divina, mais cedo ou mais tarde, os frutos aparecerão.
Somos muito pacientes. E estamos prontos a assistir-vos durante muitas encarnações, a ver as sementes que plantámos germinarem gradualmente e amadurecerem ao sol da consciência Divina.
Os padrões e imagens que colocamos na vossa consciência no decurso destes ditados irão certamente brotar no vosso mundo se a aspiração for forte e a fé permanente. E quanto mais fortes forem a vossa fé, aspiração, devoção e amor mais cedo ocorrerão as mudanças que aguardamos.
Não vai demorar muito para que esta informação
e energia acumuladas se manifestem nas vossas vidas. Até mesmo a resistência
interna que muitos de vocês sentem durante a leitura destes ditados é o
primeiro passo na direção certa, pois a resistência faz pensar e analisar.
E os discípulos
mais capazes serão aqueles que não aceitam tudo o que dizemos como um facto inquestionável,
mas tentam verificar a sua credibilidade com a sua consciência e experiência de
vida.
Portanto, recebam a nossa informação e a energia e testem-nas com a vossa consciência.
Tenho a certeza que, a partir deste material, serão capazes de extrair os grãos dourados da Verdade, tão vitais nesta fase da vossa vida.
Eu sou Melquisedeque.
por: José Caldas
AFINAL O QUE É O EGO?
O ego é o
inconsciente Colectivo a actuar em nós? Pela ausência da Presença da
consciência?
AFINAL O QUE
É O EGO?
O ego é a
mente inobservada que domina a sua vida quando você não está presente como
consciência observadora, como observador. O ego vê-se a si próprio como um
fragmento separado num universo hostil, sem uma ligação interior verdadeira com
qualquer outro ser, rodeado por outros egos que ele vê como uma ameaça
potencial ou que ele tenta usar para os seus próprios fins. Os padrões básicos
do ego se destinam a combater o seu próprio medo e a sensação de carência que
estão profundamente enraizados. São eles a resistência, a repressão, a avidez,
a defesa, o ataque. Algumas das estratégias do ego são extremamente
inteligentes, mas nunca resolvem verdadeiramente nenhum dos seus problemas,
simplesmente porque o próprio ego é o problema.
Quando os egos se encontram, quer em relacionamentos pessoais quer em organizações e instituições, mais tarde ou mais cedo acontecem coisas "más", dramas de uma ou de outra espécie, sob a forma de conflitos, problemas, lutas de poder, violência física ou emocional, e outras coisas semelhantes. Isto inclui males coletivos, como por exemplo a guerra, o genocídio e a exploração – tudo devido à inconsciência acumulada. Além disso, muitos tipos de doenças são causados pela resistência permanente do ego, que cria restrições e bloqueios no fluir da energia que percorre o corpo. Quando você se liga novamente ao Ser e deixa de ser governado pela sua mente, deixa de criar essas coisas. Deixa de criar ou de participar em dramas.
Sempre que dois ou mais egos se juntam, sucede-se algum tipo de drama. E mesmo que você viva completamente só, continuará a criar o seu próprio drama. Quando você se lamenta, isso é um drama. Quando se sente culpado ou ansioso, isso é um drama. Quando deixa que o passado ou o futuro obscureçam o presente, está a criar tempo, tempo psicológico – a matéria-prima do drama. Sempre que não honra o momento presente, permitindo que ele seja, está criando um drama.
Há muitas pessoas que se apaixonam pelo drama da sua própria vida. A sua história é a sua identidade. O ego comanda as suas vidas. Investem nele toda a sua sensação de identidade. Até a sua busca – regra geral sem sucesso – de uma resposta, uma solução ou uma cura se toma parte do ego. O que essas pessoas mais temem e ao que mais resistem é ao fim do seu drama. Enquanto forem a suas mentes, o que elas mais temem e ao que mais resistem é ao seu próprio despertar.
Quando você vive na completa aceitação do que é, põe fim a todo o drama na sua vida. Ninguém conseguirá sequer discutir consigo, por mais que tente. Não se pode discutir com uma pessoa plenamente consciente. Uma discussão implica identificação com a mente e com uma posição mental, assim como resistência e reação à posição da outra pessoa. O resultado é que as polaridades opostas fornecem energia uma à outra. São os mecanismos da inconsciência. Você continuará a poder expor o seu ponto de vista clara e firmemente, mas por trás dele não haverá nem reação, nem defesa, nem ataque. Por isso não se transformará em drama. Quando você está plenamente consciente, deixa de estar em conflito. "Ninguém que seja uno consigo próprio poderá sequer conceber conflitos", como se afirma em A Course in Miracles. Isto diz respeito não só aos conflitos com os outros, mas sobretudo aos conflitos dentro de si, que cessam quando deixa de haver choque entre as exigências e as expectativas da sua mente e aquilo que é.
Quando os egos se encontram, quer em relacionamentos pessoais quer em organizações e instituições, mais tarde ou mais cedo acontecem coisas "más", dramas de uma ou de outra espécie, sob a forma de conflitos, problemas, lutas de poder, violência física ou emocional, e outras coisas semelhantes. Isto inclui males coletivos, como por exemplo a guerra, o genocídio e a exploração – tudo devido à inconsciência acumulada. Além disso, muitos tipos de doenças são causados pela resistência permanente do ego, que cria restrições e bloqueios no fluir da energia que percorre o corpo. Quando você se liga novamente ao Ser e deixa de ser governado pela sua mente, deixa de criar essas coisas. Deixa de criar ou de participar em dramas.
Sempre que dois ou mais egos se juntam, sucede-se algum tipo de drama. E mesmo que você viva completamente só, continuará a criar o seu próprio drama. Quando você se lamenta, isso é um drama. Quando se sente culpado ou ansioso, isso é um drama. Quando deixa que o passado ou o futuro obscureçam o presente, está a criar tempo, tempo psicológico – a matéria-prima do drama. Sempre que não honra o momento presente, permitindo que ele seja, está criando um drama.
Há muitas pessoas que se apaixonam pelo drama da sua própria vida. A sua história é a sua identidade. O ego comanda as suas vidas. Investem nele toda a sua sensação de identidade. Até a sua busca – regra geral sem sucesso – de uma resposta, uma solução ou uma cura se toma parte do ego. O que essas pessoas mais temem e ao que mais resistem é ao fim do seu drama. Enquanto forem a suas mentes, o que elas mais temem e ao que mais resistem é ao seu próprio despertar.
Quando você vive na completa aceitação do que é, põe fim a todo o drama na sua vida. Ninguém conseguirá sequer discutir consigo, por mais que tente. Não se pode discutir com uma pessoa plenamente consciente. Uma discussão implica identificação com a mente e com uma posição mental, assim como resistência e reação à posição da outra pessoa. O resultado é que as polaridades opostas fornecem energia uma à outra. São os mecanismos da inconsciência. Você continuará a poder expor o seu ponto de vista clara e firmemente, mas por trás dele não haverá nem reação, nem defesa, nem ataque. Por isso não se transformará em drama. Quando você está plenamente consciente, deixa de estar em conflito. "Ninguém que seja uno consigo próprio poderá sequer conceber conflitos", como se afirma em A Course in Miracles. Isto diz respeito não só aos conflitos com os outros, mas sobretudo aos conflitos dentro de si, que cessam quando deixa de haver choque entre as exigências e as expectativas da sua mente e aquilo que é.
Fonte: O Poder do Agora, de Eckhart Tolle
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Até já
Em nome de todos os colaboradores da Associação Portal de Luz, trazemos os nossos votos de Paz, Harmonia, e dizemos até já....
PortaldeLuzagradeceeretribuios votosdeBoasFestas
Seguir a Alma
Seguir a Alma
Votos de uma
semana plena de momentos felizes, de encontros e reencontros com a Luz que
todos somos!
Sigam a Alma,
pois o chamado é audível e perceptível.
Condições
energéticas anómalas convidam à reflexão e à introspecção.
Outras condições,
as de cegueira de alguns Seres, que por esse mundo fora são marionetas de
forças involutivas, impulsionam-nos a dar as mãos, a unir forças, para
co-criar a Paz.
Os "Tempos
de Mudança" são, neste preciso momento de grandes provas individuais e colectivas. Todos sentem a separação do trigo do joio, todos sentem como
o despertar é cada vez mais abrangente e actuante.
Mas estejamos
alerta!
- Porque o
trigo e o joio são os nossos plantios internos, por ressonância vibratória,
somos co-participantes e co-responsáveis por tudo o que se passa no planeta, tudo…
- Alerta, para
aceitar e entender o “efeito espelho” que os outros Seres provocam em
nós. É tão fácil amar “os bons”…mas o teste está em amar “os outros”…
aqueles que se voluntariam para serem a nossa prova de aferição… lembremo-nos
que na dimensão do além-vida são esse os Seres que mais nos amam, e como tal se
predispuseram a esse papel.
- Alerta,
para compreender que o despertar de cada um vem na hora e momentos certos e
que esse facto não é sinónimo de qualquer "estatuto", ou falta
dele.
- Alerta, para a
epidemia do “comércio da espiritualidade” não existem Seres espirituais e
outros Seres não espirituais!
Todos somos
Seres Espirituais (Consciências em Evolução) em diferentes patamares
evolutivos.
Todo Ser é um
micro cosmo ( Tanto Em
Cima Como Em Baixo) toda a sabedoria cósmica está em cada uma
das nossas células, vamos permitir a emersão dessa LUZ.
O Caminho é
árduo mas é nosso!
- A
bondade é intrínseca do Ser, abram alas para ela
– O medo é o
oposto do Amor, transmutem-no
– A
competitividade é o reflexo do medo, apaguem-na
– O Ego é
necessário á “persona” o Divino em cada um de nós, dissolve o Ego –
Queridos
companheiros de caminho, vamos retirar os escolhos que impedem a Luz!
Vamos digerir e
assimilar todo o conhecimento e teorias aprendidas promovendo mudanças
significativas em cada momento e gesto da nossa vida, em especial na interacção
com os outros.
E partilhemos, graciosa
e amorosamente, o que o coração nos indica, e que esta partilha seja feita de
paz, de harmonia, e compaixão que é igual a:
Compreender – Aceitar – Amar
Vamos instalar a Paz no nosso coração, pois só assim levaremos a Paz ao
mundo.
Reconhecer que cada grande desarmonia, em qualquer área, é um reflexo das
pequenas desarmonias que geramos em nós próprios, permitirmo-nos a integração
plena na Unicidade…aqui e agora….porque, está na hora…..
A.
POR FAVOR TOCA-ME!
Se sou teu bebé, por favor toca-me
Preciso do teu toque de formas que nunca poderás entender.
Não me laves e vistas e me alimentes apenas
Mas embala-me, beija a minha cara e acaricia o meu corpo.
O suave toque da tua mão transmite-me segurança e amor.
Se sou tua criança, por favor toca-me
Mesmo se me afasto ou te resisto.
Persiste, encontra maneiras de conhecer as minhas necessidades,
O teu abraço de boa noite adocica os meus sonhos
O teu toque durante o dia diz-me o que sentes por mim.
Se sou teu adolescente, por favor toca-me
Não penses que por estar a crescer
Eu não preciso de saber que tu ainda gostas de mim
Eu preciso do teu abraço de amor, eu preciso da tua voz suave
Quando o caminho se torna difícil, a criança que há em mim ainda precisa de ti.
Se sou teu amigo, por favor toca-me
Não há como um abraço caloroso, para me dizer que gostas de mim.
Uma mão tranquilizante e amiga quando estou deprimido mostra-me que sou amado
E assegura-me que não estou sozinho.
O teu toque reconfortante pode ser o único que eu recebo.
Se sou teu parceiro sexual, por favor toca-me
Podes pensar que a tua paixão seja suficiente
Mas só teus abraços afastam os meus medos
Preciso do teu toque suave e reconfortante
Para me relembrar que sou amado por ser como sou.
Se sou teu filho crescido, por favor toca-me
Mesmo tendo a minha própria família para abraçar,
Ainda preciso do abraço da Mãe e do Pai quando dói
Como Pai tenho uma visão diferente
Eu aprecio-vos mais.
Se sou teu Pai idoso, por favor toca-me
Da mesma forma que era tocado quando era criança.
Dá-me a mão, senta-te perto de mim, dá-me força
E aquece o meu corpo cansado com o teu aconchego
Mesmo que a minha pele esteja enrugada e gasta,
Gosta de ser acariciada.
Poema de Phyllis K. Davis
domingo, 16 de dezembro de 2012
A Sabedoria de Gandhi
A Sabedoria
de Gandhi
de Mahatma Gandhi
de Mahatma Gandhi
“O bem viaja a passo de caracol. Aqueles que querem fazer o bem não são egoístas, não têm pressa, sabem que para impregnar as pessoas com o bem é necessário muito tempo.”
A propósito da não-violência:
“A força da não-violência é infinitamente mais maravilhosa e subtil do que as forças da natureza, tais como a electricidade.
A força gerada pela não-violência é infinitamente superior à força de todas as armas inventadas pela ingenuidade do Homem.
A força dos números faz as delícias do tímido, mas o espírito corajoso regozija-se em lutar sozinho.
A não-violência só será bem-sucedida se se tiver uma verdadeira fé em Deus.
A não-violência implica submissão voluntária ao castigo pela não-cooperação com o mal.
Não sou um visionário. Declaro-me um idealista prático. A religião da não-violência não está apenas pensada para os rishis e para os santos. Também está pensada para as pessoas comuns. A não-violência é a lei da nossa espécie, tal como a violência é a lei dos animais. Nos animais, o espírito mantém-se adormecido e desconhece outra lei que não a da força física. A dignidade do Homem exige obediência a uma lei superior, a da força do espírito.”
A propósito da Fé e de Deus:
“Gandhi (§) buscava Deus, não a ortodoxia. As suas orações diárias misturavam venerações tradicionais hindus com cantos budistas, as leituras do Corão (§), um ou dois versos zoroástricos e o hino cristão «Guia-me, doce luz». Esse ecletismo reflectia a sua grande tolerância para com todas as religiões, um dos seus mais sagrados (e menos respeitados) preceitos. «A Verdade», defendi, «é Deus», mas nunca conseguiu convencer disso as seitas religiosas da Índia. Os seus mentores espirituais foram igualmente amplos: Jesus, Buda, Sócrates, a sua mãe (§). (…)
Todos esses credos uniram-se nos dois princípios que governaram a sua vida pública: o que denominou a satyagraha, a força da verdade e do amor, e o antigo ideal hindu do ahimsa, ou a não-violência de todas as coisas vivas.
“A fé é uma função do coração. A razão deve reforçá-la. Não são elementos antagónicos, como alguns pensam. Quanto mais intensa for a fé de uma pessoa, mais estimulará a sua razão. Quando a fé se torna cega, morre.”
“As religiões são caminhos distintos que convergem para o mesmo ponto. Que importância tem que tomemos caminhos diferentes se alcançarmos o mesmo objectivo?”
“”Rezar não é pedir. É uma ânsia da alma. É o reconhecimento diário das nossas debilidades…Na oração é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem coração.”
“A oração é a chave da manhã e o ferrolho da noite.”
“Se nos encarregarmos do dia de hoje, Deus encarregar-se-á do dia de amanhã.”
“A verdade é que Deus é a força. É a essência da vida. É a consciência pura e imaculada. É eterno.”
“Deus responde à oração á sua maneira, não à nossa.”
“Um homem de fé não exige nem negoceia com Deus.”
Só Deus é imortal, imperecível.”
“Deus é a soma de tudo o que vive. Talvez não sejamos Deus, mas somos para Deus o que uma pequena gota é para o oceano.”
Qual é o valor da fé se não se traduz em acção?”
“Acaba o dia com uma oração para teres uma noite tranquila, sem sonhos e pesadelos.”
“Quando admiro a maravilha do pôr-do-Sol ou a beleza da Lua, a minha alma dilata-se e venera o Criador.”
“O homem que se ancora em Deus deixa de temer o homem.”
“A Verdade é o Fim e o Amor é o Caminho. A Verdade é Deus e Deus é a Verdade.”
“Creio em Deus, não só como teoria, mas também como um facto mais real do que a própria vida.”
A propósito da Paz:
“Não quero desenvolver uma irmandade ou identidade apenas com os seres ditos humanos, mas também quero desenvolvê-la com toda a vida, inclusive com os seres que se arrastam pela terra.”
“Acredito que todas as criaturas de Deus têm tanto direito à vida quanto nós. (... continua)
Se os homens eruditos tivessem consagrado os seus dons a
descobrir formas de lidar com as criaturas em lugar de ordenarem a sua matança
como uma obrigação, estaríamos a viver num mundo adequado á nossa condição de
homens: animais dotados com a razão e a capacidade de eleger entre o bem e o
mal, o certo e o errado, a violência e a não-violência, a verdade e a
falsidade.”
“(…). Aquilo que o Homem sabe é que a única origem do mal é o mal, assim como a do bem é o bem.”
“(…) se nos dermos conta de que, apesar da aparente supremacia da violência, é a força moral quem governa o universo, deveríamos treinar-nos para a não-violência com fé absoluta nas suas possibilidades ilimitadas.”
“Assim que o espírito da exploração desaparecer, os exércitos serão sentidos como uma carga positivamente insuportável. O verdadeiro desarmamento não se concretizará, a menos que as nações do mundo cessem de se explorar umas às outras.”
“Passará muito tempo até que a lei do amor seja reconhecida nos assuntos internos. As maquinarias dos governos interpõem-se e escondem os corações do povo atrás de si.”
“Aquilo que a melhor mente do mundo deseja hoje não é que os Estados absolutamente independentes lutem uns contra os outros, mas uma federação amigável de Estados interdependentes.”
“A interdependência é e deveria ser para o homem um ideal equiparável á auto-suficiência: o homem é um ser social. Sem a inter-relação com a sociedade não pode concretizar a sua identidade com o universo nem suprimir o seu egotismo.”
“É impossível ser internacionalista sem ser nacionalista. O internacionalismo só é possível quando o nacionalismo se converte num facto, por exemplo, quando as pessoas pertencentes a diferentes países se organizam entre si e são capazes de agir como um só homem.”
“Pensa globalmente, actua localmente. Sê a mudança que queres ver no mundo.”
“O progresso espiritual há-de exigir que num dado momento, cessemos de matar toda a criatura para satisfação das nossas necessidades (o mundo dos sentidos, dos desejos inferiores).”
“O caminho para a paz é o caminho para a verdade. A verdade é inclusivamente mais importante do que a paz. De facto, a mentira é a mãe (§) da violência. Um homem sincero não pode ser violento durante muito tempo. Durante a sua busca perceberá que não tem necessidade de ser violento e descobrirá, para além do mais, que enquanto houver nele o menor rasto de violência, não encontrará a verdade na sua busca.”
A propósito da não-violência:
“Não sou um visionário. Declaro-me um idealista prático. A religião da não-violência não está apenas pensada para os rishis e para os santos. Também está pensada para as pessoas comuns. A não-violência é a lei da nossa espécie, tal como a violência é a lei dos animais. Nos animais, os espírito mantém-se adormecido e desconhece outra lei que não a da força física. A dignidade do Homem exige obediência a uma lei superior, a da força do espírito.”
“A força dos números faz as delícias do tímido, mas o espírito corajoso regozija-se em lutar sozinho.”
“A força da não-violência é infinitamente mais maravilhosa e subtil do que as forças da natureza, tais como a electricidade.”
“A força gerada pela não-violência é infinitamente superior à força de todas as armas inventadas pela ingenuidade do Homem.”
A propósito da cooperação:
“A democracia, disciplinada e informada, é a melhor coisa do mundo.”
“No meu conceito de democracia, os mais fracos deveriam ter as mesmas oportunidades que os mais fortes.”
“O espírito da democracia não é uma coisa mecânica que se possa adaptar mediante a abolição das formas. Requer uma mudança do coração.”
“Na minha humilde opinião, a não-cooperação com o mal é tão obrigatória quanto a cooperação com o bem.”
A propósito da vida diária:
“A força não provém das capacidades físicas, mas de uma vontade indomável.”
“Aprendi a lição suprema através da amargura da experiência: a conservar a minha ira e, tal como o calor acumulado se transforma em energia, a ira controlada pode converter-se numa força capaz de mover o mundo. (... continua)
“(…). Aquilo que o Homem sabe é que a única origem do mal é o mal, assim como a do bem é o bem.”
“(…) se nos dermos conta de que, apesar da aparente supremacia da violência, é a força moral quem governa o universo, deveríamos treinar-nos para a não-violência com fé absoluta nas suas possibilidades ilimitadas.”
“Assim que o espírito da exploração desaparecer, os exércitos serão sentidos como uma carga positivamente insuportável. O verdadeiro desarmamento não se concretizará, a menos que as nações do mundo cessem de se explorar umas às outras.”
“Passará muito tempo até que a lei do amor seja reconhecida nos assuntos internos. As maquinarias dos governos interpõem-se e escondem os corações do povo atrás de si.”
“Aquilo que a melhor mente do mundo deseja hoje não é que os Estados absolutamente independentes lutem uns contra os outros, mas uma federação amigável de Estados interdependentes.”
“A interdependência é e deveria ser para o homem um ideal equiparável á auto-suficiência: o homem é um ser social. Sem a inter-relação com a sociedade não pode concretizar a sua identidade com o universo nem suprimir o seu egotismo.”
“É impossível ser internacionalista sem ser nacionalista. O internacionalismo só é possível quando o nacionalismo se converte num facto, por exemplo, quando as pessoas pertencentes a diferentes países se organizam entre si e são capazes de agir como um só homem.”
“Pensa globalmente, actua localmente. Sê a mudança que queres ver no mundo.”
“O progresso espiritual há-de exigir que num dado momento, cessemos de matar toda a criatura para satisfação das nossas necessidades (o mundo dos sentidos, dos desejos inferiores).”
“O caminho para a paz é o caminho para a verdade. A verdade é inclusivamente mais importante do que a paz. De facto, a mentira é a mãe (§) da violência. Um homem sincero não pode ser violento durante muito tempo. Durante a sua busca perceberá que não tem necessidade de ser violento e descobrirá, para além do mais, que enquanto houver nele o menor rasto de violência, não encontrará a verdade na sua busca.”
A propósito da não-violência:
“Não sou um visionário. Declaro-me um idealista prático. A religião da não-violência não está apenas pensada para os rishis e para os santos. Também está pensada para as pessoas comuns. A não-violência é a lei da nossa espécie, tal como a violência é a lei dos animais. Nos animais, os espírito mantém-se adormecido e desconhece outra lei que não a da força física. A dignidade do Homem exige obediência a uma lei superior, a da força do espírito.”
“A força dos números faz as delícias do tímido, mas o espírito corajoso regozija-se em lutar sozinho.”
“A força da não-violência é infinitamente mais maravilhosa e subtil do que as forças da natureza, tais como a electricidade.”
“A força gerada pela não-violência é infinitamente superior à força de todas as armas inventadas pela ingenuidade do Homem.”
A propósito da cooperação:
“A democracia, disciplinada e informada, é a melhor coisa do mundo.”
“No meu conceito de democracia, os mais fracos deveriam ter as mesmas oportunidades que os mais fortes.”
“O espírito da democracia não é uma coisa mecânica que se possa adaptar mediante a abolição das formas. Requer uma mudança do coração.”
“Na minha humilde opinião, a não-cooperação com o mal é tão obrigatória quanto a cooperação com o bem.”
A propósito da vida diária:
“A força não provém das capacidades físicas, mas de uma vontade indomável.”
“Aprendi a lição suprema através da amargura da experiência: a conservar a minha ira e, tal como o calor acumulado se transforma em energia, a ira controlada pode converter-se numa força capaz de mover o mundo. (... continua)
“A alegria reside na
luta, no esforço, no sofrimento implícito, não na vitória em si.”
“O Homem deve escolher um de dois caminhos, o ascendente ou o descendente; mas como tem a brutalidade dentro de si, optará mais facilmente pelo caminho descendente em lugar do ascendente, sobretudo quando o descendente se lhe apresentar com um aspecto fantástico. O Homem rende-se facilmente quando o pecado se veste de virtude.”
“A vida é maior do que toda a arte. Iria ainda mais longe e diria que o homem cuja vida se aproxima da perfeição é o maior dos artistas; pois para que serve a arte sem os pilares seguros de uma vida nobre?”
“Esquecermo-nos de como cavar a terra e do como cuidar do solo é esquecermo-nos de nós próprios.”
“A música da vida corre o risco de se perder na música da voz.”
“Para o verdadeiro artista, o único rosto belo é aquele que, deixando de lado o seu exterior, brilha com a verdade existente no interior da sua alma.”
“O nascimento e a morte não são estados distintos, mas aspectos distintos dos mesmo estado.”
“O verdadeiro conhecimento proporciona uma posição moral e força moral.”
“Tanto a liberdade individual como a interdependência são essenciais para se viver em sociedade.”
“Perder a individualidade e converter-se em mais uma peça do mecanismo está abaixo da dignidade humana.”
“O único tirano que aceitarei neste mundo é a «pequena voz silenciosa» do interior.”
“O amor é uma erva rara que transforma em amigo um inimigo implacável, e essa erva floresce entre a não-violência.”
“É entre as crianças que melhor se pode compreender e aprender a lei do amor.”
“Considero-me incapaz de odiar qualquer ser à face da terra. Através de um longo caminho de disciplina e oração, deixei há já 40 anos de odiar quem quer que seja. Sei que é uma afirmação grandiosa. No entanto, faço-a com toda a humildade.”
“A acção é o meu domínio. O que importa não é o que eu digo, mas aquilo que faço.”
Excertos retirados do livro “A Sabedoria de Gandhi (§)”, de Sir Richard Attenborough.
“O Homem deve escolher um de dois caminhos, o ascendente ou o descendente; mas como tem a brutalidade dentro de si, optará mais facilmente pelo caminho descendente em lugar do ascendente, sobretudo quando o descendente se lhe apresentar com um aspecto fantástico. O Homem rende-se facilmente quando o pecado se veste de virtude.”
“A vida é maior do que toda a arte. Iria ainda mais longe e diria que o homem cuja vida se aproxima da perfeição é o maior dos artistas; pois para que serve a arte sem os pilares seguros de uma vida nobre?”
“Esquecermo-nos de como cavar a terra e do como cuidar do solo é esquecermo-nos de nós próprios.”
“A música da vida corre o risco de se perder na música da voz.”
“Para o verdadeiro artista, o único rosto belo é aquele que, deixando de lado o seu exterior, brilha com a verdade existente no interior da sua alma.”
“O nascimento e a morte não são estados distintos, mas aspectos distintos dos mesmo estado.”
“O verdadeiro conhecimento proporciona uma posição moral e força moral.”
“Tanto a liberdade individual como a interdependência são essenciais para se viver em sociedade.”
“Perder a individualidade e converter-se em mais uma peça do mecanismo está abaixo da dignidade humana.”
“O único tirano que aceitarei neste mundo é a «pequena voz silenciosa» do interior.”
“O amor é uma erva rara que transforma em amigo um inimigo implacável, e essa erva floresce entre a não-violência.”
“É entre as crianças que melhor se pode compreender e aprender a lei do amor.”
“Considero-me incapaz de odiar qualquer ser à face da terra. Através de um longo caminho de disciplina e oração, deixei há já 40 anos de odiar quem quer que seja. Sei que é uma afirmação grandiosa. No entanto, faço-a com toda a humildade.”
“A acção é o meu domínio. O que importa não é o que eu digo, mas aquilo que faço.”
Excertos retirados do livro “A Sabedoria de Gandhi (§)”, de Sir Richard Attenborough.
Na Senda do Arco-Íris
Na Senda do Arco-íris
De quanto tempo temos, neste tempo
acelerado
Em que o próprio Sol, estuga o passo,
apressado
Quereres, planos, vai o ser deixando
rasto
Esteira sombria, qual porto
abandonado
Homem Ser, ergue o olhar, sente a
magia no ar
No matizado solar, escuta o Céu a falar
Tudo tem o seu momento, é hora de
abrandar
Em serena procura, a chave do Reino
encontrar
Perfila os teus sonhos, até onde te
podem levar
Sente a mudança, cada segundo é uma
graça
Estende as tuas asas, para aprenderes
a voar
Noutros portos, deves agora ancorar
Olha ao teu redor, sana o que tiveres
a sanar
Só vibrações de amor, te podem
acompanhar
Pelo percurso, que só a ti, cabe
demandar
Carruagem dourada à génese do Teu Ser
A.
Amor maiúsculo
Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida.
Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa.
Ele disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o pequeno-almoço com sua mulher que estava internada lá. Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzheimer bastante avançado.
Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo facto de ele estar chegar mais tarde.
- Não, disse ele. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que ela não me reconhece.
Estranhando, perguntei-lhe:
- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse :
- É . Ela não sabe quem eu sou, mas eu contudo sei muito bem quem é ela.
Os meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía, e eu pensei :
- O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico. O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e também... do que já não é...".
Desconheço o nome do autor
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Reiki e os Portais
“Eles (referindo-se aos Terapeutas daquela
época) cuidam do ser.
Filon descreve-os como
sendo filósofos cuja profissão é superior a dos médicos pois a medicina comum
nas cidades daquela época "só cuida do corpo” enquanto a outra cuida
também do psiquismo (psukas), que, preso por doenças penosas e difíceis de
curar, como são o apego ao prazer, a desorientação, o desejo, a tristeza, as
fobias, as invejas, a ignorância, o desajustamento ao que se é, e a multidão
infinita das outras patologias (pathon) e sofrimentos"
Filon de Alexandria (filosofo
judeu (contemporâneo de Jesus)
O Reiki e os Portais
Este título é em si
mesmo sugestivo… porque afinal todos conhecem o Reiki como terapia, mas, (existe
uma frase que não nos cansamos de repetir) o Reiki é: Uma terapia diferente….
Vamos então à descoberta
dessa diferença…Comecemos por esclarecer o que é “terapia e “terapeuta” :
- Terapia: é um processo
de cura
- Terapeuta: é o agente
de cura
Para formar terapeutas
existem escolas, institutos que com toda legitimidade e que dentro do seu campo
de conhecimentos formam excelentes terapeutas.
Mas, o Reiki é
diferente….
Prosseguindo à
descoberta da tal diferença, e quando analisamos em profundidade as circunstâncias
vivenciais da sociedade actual, exacerbadamente materialista, verificamos que
os terapeutas (mesmo os chamados alternativos), estão já totalmente inseridos no que eu chamo a Matrix. Ou seja um sistema
onde se faz a apologia da doença, e não o da cura. Este é o estado actual da
nossa sociedade!
São tantos a quererem
curar outros tantos, que na conivência e estimulados por lobbies poderosíssimos
como são as mega indústrias farmacêuticas, tudo roda para alimentar a ideia
generalizada de que somos doentes…
Esta ideia está tão
enraizada, que muitas pessoas que têm em si mesmas as ferramentas da cura, no
entanto, continuam a preferir o auto-envenenamento sistemático pelos fármacos ou
a recorrência a tratamentos milagrosos,
ou máquinas sofisticadas, que apenas disfarçam os sintomas, ou têm o efeito
placebo, sem nunca eliminarem a causa.
Outro aspecto, são os
grupos que se dedicam a ajudar outros, e que ainda que não sejam movidos pelo
interesse monetário, existe em muitos casos, um interesse subjacente e não
identificado que tem a ver com a necessidade de se auto compensarem pela
ascendência que possam vir a ter sobre outros seres. São várias as razões para
estas posturas mas as mais comuns são: descompensação emocional, fuga às suas
condições e facetas de vida, e ainda o ego…..
Existem umas partilhas
da autoria de Trigueirinho referentes ao tema “Os curadores em oposição aos
curandeiros” cuja leitura recomendamos. O sistema do curandeirismo, tal como o
dos fármacos, atenua e disfarça por horas, dias ou até meses a sintomatologia,
mas não cura a causa das desarmonias.
Explicar esse fenómeno,
o do curandeirismo é simples mas demorado, tem a ver com manipulações
energéticas, e não é tema de hoje, mas recomendo que leiam ou releiam esses
textos.
Amigos… ninguém cura
ninguém – Somos nós que nos curamos a nós próprios, e o ideal é, evitar,
prevenir a doença…
Para tal, somos livres
de exercer o direito de opção pela saúde ou pela doença. Para fazermos isso,
temos antes de mais de nos conhecermos, e quando gradualmente vamos conhecendo
este Ser que somos, em todas a suas vertentes, quando nos permitimos reconhecer
as nossas facetas emocionais desalinhadas, quando nos permitimos abrir a mente
para novas formas de estar e ser, quando permitimos ao nosso coração que se
expresse pela sua verdade, a sua única verdade, que é o Perdão e o Amor
Incondicional, nada, mas nada nos pode atacar em qualquer dos nossos campos
dimensionais ou corpos.
Quando afirmamos que o
Reiki é diferente, é pelo simples facto de que este tem duas vertentes, numa
primeira e básica abordagem, o Reiki é realmente uma terapia, que actua no
imediato, em qualquer área dos corpos e nivela, vitaliza, harmoniza, e abre os portais à cura. Mas quem tem que passar
os portais é a própria pessoa, sejamos
nós ou outro, que veio à procura de ajuda.
Mas, ninguém consegue
passar os portais com as vestes que
sempre usou, é preciso remodelar o fato, ……porque nós somos seres perfeitos,
que ao longo das nossas múltiplas vidas fomos armazenando múltiplas estirpes de
bactérias astrais ….
A outra faceta do Reiki
é a vertente espiritual, porque a Energia é Sagrada, é a expressão do Espírito
ao serviço, pela entrega total.
Reiki é o Espírito Santo…chega a todos? Ainda não! Mas, paira sobre todos, está ao alcance de todos no seu máximo
limite de descida! Depois, toca-nos a nós elevar-nos, um pouquinho que seja,
para que o encontro se dê.
Existem também os casos
das curas chamadas milagrosas em que num simples passe magnético, num toque,
num tratamento, alguém se cura de uma longa e difícil doença.
Nestes casos, que estão
documentados ao longo da História e da qual Jesus é figura central, existem
dois factores fundamentais, dois ingredientes que na sua fusão alquímica
promovem o milagre:
- um desses elementos é
o amor (mas um amor de qualidade e quantidade tão plena, que
quando estamos em desarmonia não conseguimos sequer percebê-lo), este era o amor que Jesus emitia
- o segundo elemento, mas
não menos importante, a contra- parte do milagre, é a Fé da pessoa que pede
ajuda, o acreditar, o querer! ELE dizia-o sempre, quando um destes milagres
ocorria “ A tua Fé te salvou”.
Aqui, e nos tempos
actuais, o conceito Fé tem que ser acrescido pelo conhecimento, saber aquilo
que somos, e optar, por aquilo que queremos ser e isto faz-se pelo desbravar o
conhecimento.
Depois é só meter pés a
caminho, o do meio, o TAO.
Ao trilhar o caminho, as
pessoas adquirem uma expansão de consciência, reparem, não é uma nova
consciência, porque ela é só uma, é a expansão da mesma.
Como um balão que
estivesse amarfanhado pelas nossas pequenas mentes egoicas, pelas nossas
emoções doentias, que de repente se solta dessas correntes, enche-se de ar puro
e começa a subir e quanto mais sobe, obtêm-se, naturalmente, outras
perspectivas, que por sua vez facilitam continuar a subida.
Nas civilizações
antigas, remanescentes da Atlântida, entre elas a Egípcia, existiu e ainda
existe, um grande saber oculto, que gradualmente vai sendo desvendado à
humanidade, exactamente na proporção que cada ser tem capacidade para
assimilar.
Este chega a cada um
individualmente, e a capacitação de o perceber advém da altura a que está o
nosso balão.
Nessa civilização
fundaram-se as famosas Escolas de Mistérios, de onde saíram posteriormente
grandes Mestres.
As pessoas que pelo seu
trabalho e mérito conseguiam ser aceites nessas escolas eram chamados de Iniciados,
que significa: procurar a conexão do homem com o Universo, a junção ou fusão da
dualidade, o conhecimento do que vai além do físico, por outras palavras, ir ao
encontro da metafísica, a superação da missão motivadora da nossa encarnação.
Caros colegas, amigos,
vamos recuperar a compreensão e o respeito pela tradição, não a limitadora, mas
a sábia, que nos ensina que o processo é por vezes longo, mas fascinante. Não
se “formam” pessoas em Reiki, menos ainda por atacado….
Reiki, é um estado de
consciência a atingir gradualmente, conforme vamos fazendo, e de que forma
fazemos, o TAO (Caminho)….
Porque não é a
ferramenta que faz o trabalhador, é a prestação e o equilíbrio do trabalhador
que atrai a si, mais e melhores ferramentas…
E aí, emerge a Maestria,
porque esta é algo que deve nascer de dentro para fora, e que se expande até
tocar as fímbrias de outros seres.
Somos uma Família, em
que cada um de nós é em si mesmo uma semente, que a seu devido tempo vai
desabrochar, ser Água Viva para tudo o que o rodeia, ser a boa semente de
outros campos, para o qual devemos ainda fortalecer-nos, que o caminho é longo.
TERAPIA vem de THERAPEUEN, palavra de origem grega e que
significa INICIAÇÃO
Quando há uns anos aceitei a incumbência de guiar
pessoas pela via do Reiki, fiz a intenção, e acredito que esta se tem
concretizado, que mais que formar terapeutas, muitos daqueles a quem tive a
honra de abrir o portal do Caminho do Coração, são hoje, INICIADOS, a quem reverencio
com todo o meu amor, respeito e gratidão.
Namastê
Maria Adelina de Jesus
Lopes
Portal, é um código individual, decifrado pelo trabalho
aprimorado da essência de cada alma presente nesta dimensão.
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