Boa tarde
Mais uma vez não consigo deixar de expressar a minha gratidão pela genial escolha do orador do passado domingo - Paulo Vieira de Castro.
Pessoa de um despretensiosismo arrebatador e, no entanto, portador de uma mensagem poderosa e edificante. É interessante analisar como aquilo que toca, que inspira, que promove o ser humano, são sempre as mensagens que fazem eco e testemunham o verdadeiro "eu" da pessoa, aquilo que constitui a sua essência real, fruto de vivências, de experiências muitas vezes de dor, de perda, de tentativas e erros, mas sempre de procura de caminhos onde o seu projecto de pessoa inteira, coerente, ética e espiritual, encontre formas de concretização. Se estamos despertos para este tipo de sensibilidade, reconhecemos e identificamos, por afinidade e sintonia esta matriz de valores naqueles que connosco interagem. Foi isso que senti relativamente a este Senhor. Sem máscaras, sem receitas, sem verdades absolutas , para além da necessidade, quase vital, de não abrir mão de valores como a bondade, a compaixão, o desapego, ele falou-nos de Humanidade ( Empresa Humana), de responsabilidade, de confiança, de resistência, fundamentos e sustentáculo da nova conciência que devemos promover e fomentar, primeiro em nós para que depois irradie para os outros, se eles estiverem dispostos a fazer a sua caminhada nesse sentido.
Estas são as tais coisas que não custam dinheiro, mas implicam escolhas conscientes, aceitar o risco de mudar, deixando ir o que tem de ir, aceitando o que vem. É um processo muitas vezes duro e solitário, onde não interessa mais o crescimento exponencial e desmesurado, mas o amadurecimento, a realização humana. Já não basta conhecer as regras do jogo, fazer eco delas, mas é preciso cumpri-las, trilhar o caminho com convicção e acção.
Se o fizermos desta forma, não mais seremos capazes de pactuar e dizer sim, se não for esse o desejo do nosso coração, se não for esse o anseio da nossa alma, pois esse anseio transcende tudo o resto. Assim é necessário, às vezes, que a alma grite de indignação, que a fasquia se eleve, sem medos, sem inseguranças nem falsos pudores.
É necessário que vivamos um novo enfoque relacional , baseado no cuidar, no cooperar, no aceitar. Só assim se estruturam homens e mulheres capazes de alcançar o mais alto patamar ético - o da espiritualidade.
Mais uma vez não consigo deixar de expressar a minha gratidão pela genial escolha do orador do passado domingo - Paulo Vieira de Castro.
Pessoa de um despretensiosismo arrebatador e, no entanto, portador de uma mensagem poderosa e edificante. É interessante analisar como aquilo que toca, que inspira, que promove o ser humano, são sempre as mensagens que fazem eco e testemunham o verdadeiro "eu" da pessoa, aquilo que constitui a sua essência real, fruto de vivências, de experiências muitas vezes de dor, de perda, de tentativas e erros, mas sempre de procura de caminhos onde o seu projecto de pessoa inteira, coerente, ética e espiritual, encontre formas de concretização. Se estamos despertos para este tipo de sensibilidade, reconhecemos e identificamos, por afinidade e sintonia esta matriz de valores naqueles que connosco interagem. Foi isso que senti relativamente a este Senhor. Sem máscaras, sem receitas, sem verdades absolutas , para além da necessidade, quase vital, de não abrir mão de valores como a bondade, a compaixão, o desapego, ele falou-nos de Humanidade ( Empresa Humana), de responsabilidade, de confiança, de resistência, fundamentos e sustentáculo da nova conciência que devemos promover e fomentar, primeiro em nós para que depois irradie para os outros, se eles estiverem dispostos a fazer a sua caminhada nesse sentido.
Estas são as tais coisas que não custam dinheiro, mas implicam escolhas conscientes, aceitar o risco de mudar, deixando ir o que tem de ir, aceitando o que vem. É um processo muitas vezes duro e solitário, onde não interessa mais o crescimento exponencial e desmesurado, mas o amadurecimento, a realização humana. Já não basta conhecer as regras do jogo, fazer eco delas, mas é preciso cumpri-las, trilhar o caminho com convicção e acção.
Se o fizermos desta forma, não mais seremos capazes de pactuar e dizer sim, se não for esse o desejo do nosso coração, se não for esse o anseio da nossa alma, pois esse anseio transcende tudo o resto. Assim é necessário, às vezes, que a alma grite de indignação, que a fasquia se eleve, sem medos, sem inseguranças nem falsos pudores.
É necessário que vivamos um novo enfoque relacional , baseado no cuidar, no cooperar, no aceitar. Só assim se estruturam homens e mulheres capazes de alcançar o mais alto patamar ético - o da espiritualidade.
Namasté.
Ana Maria Miranda
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