Asunto: Oficina de abraços
A:
Fecha: domingo, 25 de noviembre de 2012, 12:20 am
Boa noite
Mais uma vez não podia deixar de lhe agradecer, como mentora da ideia, e ao Pedro e à Nani que a concretizaram, pela maravilhosa experiência que foi passar esta tarde no Portal de Luz. Quando tomei conhecimento da temática que iria ser abordada neste dia, confesso que o primeiro impulso foi não querer estar presente, não participar, pois ocorreu-me a hipótese de haver troca de abraços entre os presentes, e isso incomodava-me, deixava-me insegura e ansiosa. Pode parecer estranho e até egoísta da minha parte este tipo de sentimento, mas realmente, fruto de vivências menos boas e positivas no âmbito de relações afectivas pessoais, apercebi-me que, por defesa e protecção, construi uma barreira entre mim e os outros, no que concerne ao toque. Partindo pois destas permissas, travei comigo própria uma batalha no sentido de enfrentar esses medos e arriscar abraçar, caso isso me viesse a ser pedido, como efectivamente foi. Confesso, que quando o fiz - abraçar todos os presentes- foi como a claridade a trespassar a armadura dos medos incrustados em mim. Foi a vitalidade a varrer a estagnação da letargia. Foram as raízes profundas há muito enterradas abaixo da superfície, a enviar rebentos que, tenho a certeza acabarão por subir até à luz do sol. Quão grata estou por me terem permitido absorver o calor e a vitalidade desses abraços e assim, a ter a coragem de permitir que os meus "rebentos de abraços" tivessem a oportunidade de sentir o calor do sol. Reconheço e honro a mudança que me aconteceu, mas permitir-me-ei amadurecer a seu devido tempo. Não sou capaz, ainda, de viver a totalidade da minha visão, mas as limitações da mesma já estão a dar lugar a uma perspectiva mais abrangente, em que os meus combates fazem parte da perspectiva que me move e são inseparaveis dela.
A colheita e os rebentos não surgem em simultâneo. Primeiro vêm os rebentos, depois o crescimento e a maturação e só depois a colheita.
Que cada um de nós possa ser "fertilizado, adubado" por iniciativas como esta, romper as barreiras que nos aprisionam e nos impedem de florescer. Que possamos abraçar coração com coração e que esse abraço seja forte, natural, caloroso, confortante, doce e estimulante - capaz de gerar vida em nós e nos outros. Como diz Fernando Pessoa " Somos anjos de uma asa só, e só podemos voar quando nos abraçamos uns aos outros.". Obrigado por me ajudarem a ter já alguns vislumbres, das maravilhosas paisagens que pudemos desfrutar quando nos permitimos voar.
Mais uma vez não podia deixar de lhe agradecer, como mentora da ideia, e ao Pedro e à Nani que a concretizaram, pela maravilhosa experiência que foi passar esta tarde no Portal de Luz. Quando tomei conhecimento da temática que iria ser abordada neste dia, confesso que o primeiro impulso foi não querer estar presente, não participar, pois ocorreu-me a hipótese de haver troca de abraços entre os presentes, e isso incomodava-me, deixava-me insegura e ansiosa. Pode parecer estranho e até egoísta da minha parte este tipo de sentimento, mas realmente, fruto de vivências menos boas e positivas no âmbito de relações afectivas pessoais, apercebi-me que, por defesa e protecção, construi uma barreira entre mim e os outros, no que concerne ao toque. Partindo pois destas permissas, travei comigo própria uma batalha no sentido de enfrentar esses medos e arriscar abraçar, caso isso me viesse a ser pedido, como efectivamente foi. Confesso, que quando o fiz - abraçar todos os presentes- foi como a claridade a trespassar a armadura dos medos incrustados em mim. Foi a vitalidade a varrer a estagnação da letargia. Foram as raízes profundas há muito enterradas abaixo da superfície, a enviar rebentos que, tenho a certeza acabarão por subir até à luz do sol. Quão grata estou por me terem permitido absorver o calor e a vitalidade desses abraços e assim, a ter a coragem de permitir que os meus "rebentos de abraços" tivessem a oportunidade de sentir o calor do sol. Reconheço e honro a mudança que me aconteceu, mas permitir-me-ei amadurecer a seu devido tempo. Não sou capaz, ainda, de viver a totalidade da minha visão, mas as limitações da mesma já estão a dar lugar a uma perspectiva mais abrangente, em que os meus combates fazem parte da perspectiva que me move e são inseparaveis dela.
A colheita e os rebentos não surgem em simultâneo. Primeiro vêm os rebentos, depois o crescimento e a maturação e só depois a colheita.
Que cada um de nós possa ser "fertilizado, adubado" por iniciativas como esta, romper as barreiras que nos aprisionam e nos impedem de florescer. Que possamos abraçar coração com coração e que esse abraço seja forte, natural, caloroso, confortante, doce e estimulante - capaz de gerar vida em nós e nos outros. Como diz Fernando Pessoa " Somos anjos de uma asa só, e só podemos voar quando nos abraçamos uns aos outros.". Obrigado por me ajudarem a ter já alguns vislumbres, das maravilhosas paisagens que pudemos desfrutar quando nos permitimos voar.
Abraços fraternos, Ana Maria
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