PACIÊNCIA
Sem dares por isso, venho-te falando há algum tempo da paciência
dizendo-te que ela é amor. Com efeito, é assim. Suporta as
contrariedades. Nunca te exaltes ou aborreças, pois nada te adiantaria
essa atitude.
A paciência é grande virtude. Feliz do que a sabe
usar. Como podes amar teus semelhantes se não usares a paciência para
com eles? Quem sofre pacientemente suas dores e suporta as alheias, está
no caminho do bem. Só a paciência pode resolver os mais difíceis
problemas. Sabes porquê? Porque enquanto esperas, as coisas vão-se
modificando, vais conquistando tempo e oportunidade. O Mestre foi manso e
humilde. Segui-lhe o exemplo.
Paciência é caridade. Com ela
suporta-se melhor a vida. Sem ela tudo é mais difícil. O contrário da
paciência é a colera. Esta, tu já sabes, pode tirar a vida, apressa o
envelhecimento. O homem encolerizado assemelha-se a um irracional.
Cólera é demência, mesmo passageira. Regra geral, é motivada pelo
orgulho. Que ridículo é o homem ecolerizado e como é agradável encontrar
o paciente! O primeiro, faz perder o respeito; o segundo atraí-o.
Se
tens o defeito da impaciência, corrige-te quanto antes para que a paz
verdadeira entre dentro de ti. Não basta aconselhar a paciência aos
outros, é preciso dar o exemplo.
Ama pacientemente, corajosamente,
com sinceridade. Ama pensando que estás orando, elevando tua mente ao
Senhor. Nunca te exaltes, porque matas o verdadeiro amor! A paciência é
virtude que se conquista através de inúmeras existências, com muito
trabalho. Os desajustes emocionais provocados pela irritação e
impaciência cultivam constantemente a queixa, a lamentação e a doença.
A
impaçiência, insegurança, conflito interno, frustação, cólera,
apreensão, etc., são estados negativos da alma com reflexos no físico.
Maria da Conceição Nobre